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domingo, 20 de dezembro de 2009

10 Motivos para Odiar Lufas-Lufas
2° CAPÍTULO
Eram seis e meia da manhã e já estava totalmente disposto. Minha cama, que sempre fora tão confortável, naquela noite estava me matando. Me pinicando o corpo inteiro, rolei a noite toda sem conseguir pregar os olhos direito. Passei a noite toda pensando em Remus. Ou tentando não pensar nele, o que dava no mesmo. Pensando em coisas que não deveriam ser pensadas. E bem... De uma coisa era certa, ele tinha gostado. Eu sabia. Eu conheço Remus há seis anos, e sei muito bem quando ele aprova alguma coisa. Fechei os olhos novamente e imaginei seus dedos gelados acariciando as minhas costas quentes, senti seu cheiro, seu suspiro... Minha mão escorregou para debaixo da minha calça. Então, abri os olhos. Não, não! Nada se comparava àquilo de ontem à noite. Nada seria mais prazeroso. Nem ver um lufo vestido de elfo doméstico sendo engolido pela Lula Gigante seria mais prazeroso do que as mãos e os lábios de Remus. Da minha cama fui direto para o chuveiro gelado, tentar voltar para as normais condições humanas. Meia hora tentando desembaraçar meu cabelo, que estava cheio de nós. Só Remus conseguia dar um jeito nele. E era melhor não pensar nas mãos de Remus, porque uma pessoa não pode passar o dia inteiro debaixo do chuveiro gelado, pode? Fiz o maior barulho possível para procurar meus livros e cadernos. Já que tinha acordado cedo, todo mundo teria que fazer o mesmo. Me larguei em uma cadeira fofa no salão comunal e apanhei um livro qualquer para me distrair. O mundo gira em torno dos lufos e só agora que percebi. Nunca estudei pra História da Magia, e quando decido pela primeira vez na história tentar ler alguma coisa, o livro contava a "fantástica" história de Helga Hufflepuff. Grande coisa. Que me interessa se a Rainha dos Amarelinhos era uma grande agricultora e fascinada por Herbologia? E que em uma guerra qualquer do mundo mágico ela acolheu feridos, fracos e oprimidos em Hogwarts? Que tipo de pessoa gosta de Herbologia? Humf, já sei, lufos. Outro motivo para odiá-los. Estava quase dormindo lendo tamanha lufice, quando alguém cutucou meu ombro. Era Pontas, ele tinha uma péssima mania de cutucar os outros. Seus dedos eram feito de pedras, e os cutucões de Pontas doíam mais do que bater os dedos do pé na quina da cama. — Bom dia, Almofadinhas – ele disse um sorrisão. — É... Bom dia – respondi cheio de sono. — Chegando agora, é? — Como? — Você está com cara de quem mal dormiu a noite... E desde quando você acorda antes de todo mundo? Minha moral está menor que dedinho de anão de jardim. — Eu dormi muito mal, foi isso que aconteceu... — Aham, sei... – aquele sorriso safado de Pontas me irritou profundamente. Rabicho estava bastante animado, me fazendo perguntas idiotas. Atribui aquela felicidade deles porque sexta feira estava chegando. — Cadê o Remus? – perguntei ansioso, olhando a escada que dava para o dormitório masculino. — Se arrumando ainda... – Rabicho respondeu – Disse pra irmos à frente. — Vamos, estou faminto... Quero ver se consigo sentar perto da Evans hoje. — Grande novidade – resmunguei – Você não acha que tá meio obcecado? Já no grande salão, eu estava observando a mesa da Lufa-Lufa como alguém que não quer nada, ouvindo uma vez ou outra Pontas tentando interagir com Evans e Rabicho assistindo como se aquilo dependesse de sua vida, quando senti o cheiro de Remus no ar. Ele sentou-se a minha frente e cumprimentou a todos. Minha garganta se fechou. Saliva, que saliva? Me senti como se tivesse comido uma tonelada de areia com farofa. Aparentemente, estava tudo bem com ele. Não tinha ficado vermelho nenhuma vez (ao contrário de mim) quando trocamos alguns olhares. Estava quase acreditando naquela suposta calma, nenhum vestígio de constrangimento, ou algo do tipo, quando ele mordeu levemente a bochecha. Remus sempre fazia isso quando estava descontente com alguma coisa. Aquilo deveria significar alguma coisa... Então, senti mãos quentes envolvendo meus olhos. Não precisava ser um gênio da Adivinhação para saber quem era. Elle Morgan. Minha pseudonamorada, segundo Pontas. Meu grande problema, segundo eu mesmo. Havia me esquecido completamente daquela criatura. Pensar em Remus e nos malditos lufos estava me ocupando tempo demais. — Bom dia, Elle... – eu disse, desbloqueando minha visão. — Siri! – ela exclamou feliz e sentou-se ao meu lado. Simplesmente ODIAVA quando ela me chamava com aquele maldito apelido ridículo. Elle era uma boa garota, menos quando me chamava de Siri, quando mexia no meu cabelo... E quando pensava que nós dois tínhamos alguma coisa além dos amassos na Floresta Proibida. E ela pensava nisso toda hora. Se tornou mais irritação do que satisfação nas últimas semanas. Malditos hormônios! — Siri, Siri! Olha o Siri! – cantarolaram Pontas e Rabicho, fazendo com que Evans rolasse os olhos. Remus deixou um sorrisinho escapar pelos lábios. — Mais que coisa, Elle! – falei mal humorado – Não-me-chame-de-SIRI! — Siri, Siri! Olha o Siri! Os olhos azuis de Elle arregalaram-se, ela sorriu meio constrangida e deu um beijo na minha bochecha. — Siri, Siri! Olhaaa o Siriii! — Já estou vendo que seu mau humor ainda não passou... – ela comentou. — Ele só tende aumentar quando você vem com estas gracinhas! — I Siri ni livi i pi! Ni livi piqui ni qui! Ili miri ni li ligui ni livi pi pirqui ni qui! Mis qui xili! – Pontas e Rabicho continuavam a cantarolar, agora fazendo coreografias ridículas. Se eu pedisse para parar, seria pior ainda. Com sorte, até a hora do almoço, eles já teriam esquecido de Elle e seus apelidos. Merlin, o que eu fiz pra merecer apelidos idiotas e amigos mais idiotas ainda? — Mas hein, Sirius – Elle disse, se aproximando — Estava com saudades de você... – e colocou os braços em volta do meu pescoço. — Elle, sabe que é... — O quê? – perguntou toda insinuosa, quase se jogando em cima de mim. "Descobri que gosto do Aluado e gostar dele se tornou mais necessário do que respirar!". Olhei de canto dos olhos para ele, que estava preparado para se levantar. Num impulso, segurei sua mão, que estava quente desta vez. Onde é que ele pensa que vai? Falar com os lufos? Assim, bem nas minhas fuças? Elle quase caiu com o movimento brusco, mas isso é um detalhe. — Onde você vai? – ele pareceu surpreso com a pergunta. — Remy, Remy! Olha o Siri! — Vocês querem fazer o favor de calarem a boca?! – eu disse nervoso. Isso rendeu boas gargalhadas de Pontas e Rabicho, inclusive Elle. — Sirius, deixa o Remus ir, deixa – Elle disse dengosa. — Obrigada, Elle – Remus respondeu pegando suas coisas. — Mas o que você ia me dizer, Siri? — Ia dizer que não agüento mais você! O problema não é comigo, é com você! Chega! Se você desaparecesse, ficaria muito grato. Eu falei isso em voz alta? Elle murchou, Pontas e Rabicho pararam de cantar, Evans engasgou com a torrada e Remus me lançou um olhar estranho. É, eu tinha falado em voz alta. — O quê? – Elle questionou em um gritinho. Bom, agora que já tinha começado a cagada... — É isso mesmo – confirmei. — Mas você é um perfeito cafajeste! – Evans disse, tomando as dores da colega – Só perde pro Potter! — O Potter? – Pontas exclamou, arrumando o óculos no nariz – Ele que faz merda e eu que tomo na cabeça? — É porque ele deve ter aprendido com alguém, não é mesmo? – disse raivosa puxando a amiga pela mão. Elle me parecia cinza até. Talvez eu tenha sido um pouco grosso. Mas saiu sem querer. — Mas que merda, Sirius! – Pontas disse, observando as duas saírem do salão. — Que diabos você tem nesta sua cabeça peluda além de pulgas? — Antes pulgas do que chifres! E eu não tenho culpa se você escolheu a neurótica da Evans pra ficar suspirando por todos os cantos do castelo! Ela é uma doida varrida e só você não percebeu isso ainda! James e sua obsessão. Pobre James. — Cadê o Aluado? – perguntei. — Que me importa o Aluado! – disse ele, crispando de raiva, levantando-se da mesa. — Malditos lufos! — Lufos? – perguntou Rabicho com aquela cara de alface – Que eles têm a ver com isso? — Tudo, Rabicho. TUDO! Tem dias que você simplesmente não precisava ter acordado. No meu caso, ter saído da cama, visto que não consegui dormir direito. Eu deveria ter ficado na cama pensando coisas obscenas, ou quem sabe lendo a magnífica bibliografia de Helga Hufflepuff para a prova de amanhã. Mas não, me levantei. Me levantei adiantado, ainda por cima! A escola toda já sabia do que tinha acontecido na mesa da Grifinória. Foi completamente sem querer. Tudo bem que Elle merecia algum castigo por ficar me chamando de Siri, mas até ai... O que me incomodava mais era o fato de falarem "Sirius Black está solteiro novamente". Eu sempre estive solteiro! Nunca tive paciência para namoradas, ainda mais agora... Por falar nisso, Remus estava tão... Estranho. E isso me irritava profundamente. Se estivesse me ignorando eu ficaria mais feliz. Porque para ignorar alguma coisa, você tem que admitir que ela aconteceu. E você só ignora fatos. Mas Remus não. Agia como se nada tivesse acontecido ontem à noite. Nada é nada. Como ele pode apagar aquilo de sua mente? Será que usou um feitiço em si mesmo? Não, ele não faria isso. Não o Remus que eu conheço. Ficamos sozinhos diversas vezes no dia, porque Pontas mal podia me ver pintado de ouro. E Rabicho ia atrás dele onde quer que fosse. Então... Fiquei esperando alguma coisa de Remus. Ele sequer tocou no assunto, ou ficou vermelho, ou alguma coisa que indicasse os nossos beijos de ontem à noite. Era como se nada tivesse acontecido com ele. Nada era frustrante demais. O dia se arrastou como uma lesma aleijada. O castelo falando do meu pseudo-rompimento com Elle (como você pode romper uma coisa que nunca existiu?), Pontas com um bico que ia até Hogsmead, Rabicho tendo o lastimável trabalho de consolá-lo e eu pensando em Remus. E Remus pensando... Daria toda a fortuna da minha família pra saber que diabos aquele lobisomem pensava. Dei graças a Merlin quando as aulas acabaram. Fui me arrastando para o salão comunal da Grifinória. Só mais alguns degraus e já estaria esparramado da minha cama, tentando esquecer aquele dia cretino. Uma boa noite de sono era o que eu precisava. Deitei na primeira cama que vi. Na cama de Remus, como sempre... Estava quase adormecendo, de uniforme e tudo, quando alguém me cutucou. — Por que insiste em dormir na minha cama? — Porque a sua cama é mais gostosa que a minha... – disse me espreguiçando. E porque tem seu cheiro. Eu disse isso alto? Olhei para ele assustado. Não, não disse. Observei Remus guardando seus livros na pequena estante que tínhamos no quarto. Estante que foi meu presente de Natal pra ele. Ninguém ali era louco o suficiente de pegar tantos livros na biblioteca e não ter onde guardá-los. — Aluado... — Hmm – ele resmungou, organizando os livros. Por ordem alfabética, aposto. — Por que você me ignorou o dia todo? – aquilo era mentira minha, mas eu tinha que dar um jeito de tocar no assunto. — Te ignorei? – perguntou confuso. — É... – falei, andando em direção a ele. – Sobre ontem, eu quero dizer. — Ah... – e suas bochechas ficaram um pouco vermelhas. Uma reação! Dez pontos para a Grifinória. — O que tem ontem à noite? — Como assim, o quê que tem? – dei uma risada meio canina. Ele ficou quieto. Insistindo em arrumar a droga do armário. — Olhe pra mim quando falo com você – continuei. Ele me olhou. Ainda tinha as bochechas vermelhas. — Eu sinto muito por ontem. — Sente muito? – perguntei. — É. — É o quê? Não estava entendendo nada. Talvez eu estivesse compreendendo, mas eu gosto de me enganar um pouco. Nem que seja por segundos. — Não faça as coisas ficarem mais difíceis do que são. — Mas as coisas não estão difíceis! — Pra você nunca está, Sirius. Tudo é muito engraçado e divertido pra você. Engraçado azar Snape, se desfazer dos outros, ser grosseiro com a sua namorada e... — Ela não é e NUNCA foi minha namorada! — Então por que não disse isso pra Elle antes? — Eu disse! — Aham, depois de três meses se agarrando com ela, né? Fazia três meses? Nem eu sabia. — E não faça esta cara de surpreso. Ok, chega! Sou eu que tenho que passar sermão, não ele! — Escuta aqui, Remus! – e engrossei a voz - Eu não... — Escuta aqui você! – ele me interrompeu, começando a se alterar. Eu já estava com o sangue fervendo há muito tempo. – Deve ter sido muito engraçado pra você, mas pra mim não foi. Esta história de beijo acaba por aqui. Não quero ser motivo de piada pra você. — Remus... Você não é, nunca foi e nunca será motivo de piada pra mim. Eu te beijei porque... Eu gosto de você. — Assim como gosta de todas as garotas do castelo – desdenhou. — É diferente! Não sei explicar! — É divertido, é isso – disse tentando me convencer. – Quer sair da minha frente, por favor? — Não. Eu não vou a lugar nenhum até você escutar o que eu tenho a dizer. Remus bufou contrariado e os cabelos que caiam em sua testa subiram e desceram. Eu adorava quando ele bufava. Ele estava vermelho, mas não era de raiva... — Vamos, sou todo ouvidos. Prensei o corpo Remus contra a estante e alguns livros caíram no cão. Seus olhos estavam um pouco ansiosos e o rosto rubro. — Por que acha que estou brincando? – disse enquanto encostava minha bochecha na dele. — Hein? — Se alguém nos pega aqui, Sirius... – desconversou, enquanto tentava me empurrar pra longe, sem sucesso. Nossos lábios se uniram novamente. Como pude viver dezesseis anos sem sentir Remus contra mim eu não sei, mas agora que eu o tinha, não queria mais lagar. Nunca mais. Ele afastou uma mecha teimosa do meu cabelo que insistia cair sobre meus olhos. Seus dedos gelados passaram pelo contorno de minha sobrancelha e se embaralharam em meus cabelos. E nos beijamos de novo como certa urgência. Talvez se sentir um lufo flutuando no espaço lufístico não fosse tão ruim, porque das coisas mais surreais com que eu poderia descrever a sensação dos lábios de Remus sobre os meus, e de suas mãos em meu pescoço, essa era a mais insana delas. — Se isso não é amor... O que mais pode ser? – perguntei olhando em seus olhos. Escutei passos apressados subindo as escadas. Remus se desvencilhou de mim e Pontas abriu a porta com Rabicho nos calcanhares. — Sirius, seu demônio grifinório! – James me xingou pela quadragésima vez no dia. — Você tem uma mania demoníaca de se meter em encrenca e me arrastar junto! — Amigos até debaixo d’água! – respondi. — Você ferra a sua vida e tem que me levar junto toda vez? — Você já disse isso mil vezes. Me desculpe! Vou saber que a Evans ia tomar as dores da Elle? — Que bicho te mordeu? Lily toma dores até do Snape! – disse quase cuspindo o nome do Seboso. E não é que ele tinha razão? Mas na hora eu nem tinha pensado nisso... E também, pouco me importa. — Dispensar um par de seios daquele... – observou Rabicho. — Seios. Grande coisa. São glândulas mamárias desenvolvidas. E todo mundo tem glândulas mamárias – eu respondi. Pontas me olhou aterrorizado, como se eu tivesse falado a coisa mais absurda que seus ouvidos já tinham escutado. Rabicho estava com a familiar cara de trasgo, aquela que fazia quando não entendia nada. Remus deu risada e então Rabicho disse: — Não entendi a piada... – resmungou. — Glândulas mamárias? – Pontas retrucou, descrente – Ah é, lembrei que você é o senhor ocupadinho que não tem tempo para namorecos! Mas eu tenho, então escuta bem que estou falando, Almofadinhas – e me pegou pelas vestes – Você vai lá, vai procurar a Evans e vai pedir desculpas. — Eu o quê? ‘Cê tomou água da penseira, foi? — Não! Mas você vai tomar se não pedir desculpas pra Evans! — James, Sirius deve desculpas a Elle, não pra Evans... – Remus disse. — O nome das duas começa com a letra E, e ambas possuem glândulas mamárias desenvolvidas – ele frisou, me olhando estranho - E se ele não gosta das glândulas da Elle, pouco me importa! Eu gosto e MUITO das de Lílian, então vamos! – e me arrastou até a porta. - Humf... Juro que não entendi quais são as das glândulas mamárias – Rabicho resmungou. N/A: Se você nunca cantou "O sapo não lava o pé", trocando todas as vogais, você NÃO TEVE INFÂNCIA! E quanto ao Rabicho, sobrou pra ele... XD Eu estava pensando no Rabicho estes dias, sobre o lance da traição e talls. E meu, o Voldemort desperta "o melhor" das pessoas. Rabicho mal conseguiu descrever as principais características de um lobisomem no NOM's sendo que ele CONVIVIA com um. E depois, ele vai lá e planeja todo aquela traição e o dedinho cortado. Ou seja, o Voldemort desperta a inteligência adormecida das pessoas. E vide o Draco em HPB (não tô falando que o Draco é burro, longe disso), ele dançou miudinho na mão do Voldemort, e fez o que fez... Mas hein, porque tô falando isso? (roll eyes) Como diz a Calíope, eu sou uma Antinha Aleatória. XD

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Vildomar Batista pode ser novo diretor de Hebe Camargo em 2010 no SBT

De acordo com o blog de José Armando Vannucci, Hebe Camargo deverá voltar das férias com um novo programa aos sabados, o Programa da Hebe voltará reformulado. Tudo indica que Vildomar Batista, que nesta semana se reuniu com S.S, deverá dirijir a atração. E ainda ele poderá dirigir o programa matinal de Andréa de Nóbrega nas manhãs do SBT.

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