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terça-feira, 31 de março de 2009

A Espada do Trevo de Quatro Folhas
12° Capítulo
A PRIMEIRA INFECÇÃO
O resto daquela semana Mitch andava com ajuda de uma bengala que Madame Pomfrey lhe cedera e tinha que ser ajudado por outros para ir para as aulas, além de passar depois de almoçar e jantar para tomar remédios. Mesmo assim, ele parecia feliz: Grifinória voltou a ser a "grande família" que sempre deveria ser. E novamente os primeiro-anistas ficaram unidos. Mas faltava alguém para voltar tudo a ser como era antes. Hermione Granger. A garota parecia ainda mais furiosa com Mitch do que nunca. Parecia até que ela queria que Mitch tivesse morrido na queda. Mas ele sabia que, na verdade, ao petrificá-la, havia feito mais do que paralisá-la: havia a ferido no orgulho! Mione não suportava alguém com mais habilidade do que ela, ou que demonstrasse isso, e isso a deixava maluca. Parecia que havia entrado em uma compulsão por se tornar a melhor. - Ela tá pior do que nunca! Veja, como é que alguém pode fazer o que ela faz? - disse Rony, no sábado, quando Mitch já estava quase totalmente recuperado, mostrando a mesa aonde uma verdadeira pilha de livros estava ocultando a garota. Mitch porém, estava preocupado com Hermione, e aproximou-se. Afastou alguns livros e disse: - Podemos conversar um minuto? - disse Mitch, com calma. - O que você quer? - disse Hermione de modo que todos no salão comunal pudessem ouvir. - Só queria dizer que acho que você está se matando a toa... - Cuida da tua vida que da minha entendo eu! - disse Mione, tapando a visão com os livros. Mitch foi então jogar xadrez de bruxo com Rony, sendo que, na verdade, os dois conversavam sobre Mione: - Estou preocupado com ela! - Como assim? Você esquece que ela armou pra você? - disse Rony, amuado, enquanto pensava em uma jogada. A situação estava crítica para Mitch no xadrez e ele percebeu que estava em zugzwang (ou seja, provavelmente seria derrotado em poucos lances), mas não era isso que mais preocupava Mitch: - Olha, Rony, sei que você na verdade também está preocupado com ela! Assume logo! - disse Mitch, para surpresa de Rony, que estava com as orelhas vermelhas, coisa que Mitch aprendera com Harry a identificar como vergonha de um Weasley. - Na verdade, realmente estou! Xeque! - disse Rony - Eu sei lá! Tá certo que eu sempre soube que Mione era estudiosa, e que sempre vi ela carregada de livros desde que entrei em Hogwarts com essa doida, mas agora tá demais! - Acho que não devia ter a enfeitiçado! - disse Mitch, enquanto comia um cavalo de Rony que ameaçava seu rei - Isso a deixou paranóica! - Na verdade, você fez o que achava que devia! Xeque-Mate! - disse Rony, sem entusiasmo - Outra partida? - Sim, mas agora trocamos de cores! - disse Mitch recolhendo suas pedras brancas e retirando as pretas da caixa - Mas isso vai acabar deixando ela maluca! - Ela já suportou coisas piores nessa vida, como ser chamada de... sangue-ruim! - Mas isso não é a mesma coisa! - disse Mitch, enquanto respondia ao avanço de peão de Rony com outro avanço de peão - Você não reparou que desde a partida de quadribol ela parece estar meio fraca, indisposta? - Sei lá... Acho que ela não está dormindo direito, com tanta pesquisa! - Mas isso... - Olha, eu estudo com essa maluca a três anos e ela SEMPRE foi assim! Foi quando entrou desesperada pelo salão comunal Helen Ebenhardt, que voltava da biblioteca. - Vo... cês... não... sa... bem... o... que... a... ca... bou... de... a... con... te... cer! - disse Helen, esbaforida. - Que foi, Helen? - disse Mitch - Accio cadeira! - disse Mitch usando o Feitiço de Convocação, que a Madame Pomfrey havia lhe ensinado para ajudar a pegar suas coisas, com autorização do professor Flitwick por se tratar de um feitiço avançado, para puxar uma cadeira para Helen enquanto realizava um lance no xadrez de bruxo. - Uma... doença... - Doença? - disse Rony estranhando. - Sim, uma doença! Eu estava na biblioteca, quando vi a Madame Pomfrey requisitando um livro para a Madame Pince, e ouvi aquela apanhadora dos Juniores de Lufa-Lufa, sabe, a Sally Wittlesbach, e ouvi ela comentar com aquele veterano, o Justino Flinch-Fletcher que um outro veterano, do sétimo ano, começara a adoecer! Parecia fraco, abatido, com se fosse uma gripe. - Será que... Antes que Rony pudesse completar a frase, a professora McGonagall entrou no Salão Comunal, acompanhado por Percy Weasley, que carregava uma bandeja com copos contendo um líquido verde-translúcido e fumacento. Ela então ficou à frente da lareira. - Alunos, houve um incidente desagradável com um veterano de Lufa-Lufa, Charles Andrews Ebenhardt. Ele foi infectado por uma doença de origem estranha ainda não-identificada e estamos tomando providências para que a doença não espalhe-se. Quero que cada um pegue um desses copos e tome o líquido que está dentro dele. Mitch pegou o seu e o tomou. Como todos os remédios de Pomfrey, tinha um gosto horrível, como se fosse urina de dragão. - Esse líquido é uma poção preventiva que Pomfrey administra em caso de doença séria! Eu quero que fiquem de olho em seus amigos. Caso algum deles passe a apresentar algum tipo de sintoma de doenças, por favor, quero que me comuniquem rapidamente. - disse a professora McGonagall, antes de retirar-se. Foi quando Mitch perguntou para Helen: - Você conhecia esse tal Charles? - Sim! Ele é um primo meu que mora em Southampton, só que é sangue-puro! E ele é um grande pesquisador, já tem até cargo no Ministério da Magia garantido, como pesquisador no Setor de Controle do Mau-Uso dos Artefatos dos Trouxas... - Então ele vai trabalhar com meu pai! Meu pai é chefe dessa Seção do Ministério da Magia! - disse Rony. Quando Helen ia continuar suas explicações sobre o seu primo Charles, uma coruja entrou no salão comunal de Grifinória. Era uma coruja nórdica, conforme Mitch conhecia por seu avô ser criador de corujas. Ela sobrevoou o salão comunal até que avistou Mitch e deixou uma correspondência cair sobre o colo de Mitch e saiu tão rápido e misteriosamente quanto entrara. - Que será que é isso, Mitch? - disse Rony apontando para o envelope. Todos aproximaram-se, de Mitch, quando Cedric disse: - Gente, a Mione está... Mione estava manchada de vermelho, desmaiada sobre os livros, como se tivesse pegado catapora. - CHAMEM A PROFESSORA MCGONAGALL! RÁPIDO! - gritou Percy. - Deixa que eu vou, Percy! - gritou Mitch - Sei aonde fica sua sala! - Mas você... - disse Percy. - Isso não é hora para perder tempo, Percy! - gritou Mitch - OK! Pode ir! Tenho que mandar uma coruja para a Madame Pomfrey e para o diretor sobre a situação! - disse Percy, orgulhoso da coragem de Mitch. - Vamos com você, Mitch! - disseram em coro Rony, Harry, Carlos, Cedric e Helen. Os seis sairam correndo pelas escadarias e corredores, passando por portas escondidas e passagens secretas, conforme o "mapa mental" de Mitch mostrava o caminho. Corriam tão rápido quanto podia, mesmo Mitch estando usando uma bengala para ajudar a caminhar. Foi quando uma das escadas do terceiro andar desabou sobre os pés de Mitch, fazendo-o cair em uma queda em direção ao térreo. - Lentum Quedum! - disse Mitch, sacando rapidamente sua longa varinha e dizendo o Feitiço da Queda Lenta. - Está bem? - perguntou Rony. - Sim! Só me recuperando do susto! - disse Mitch, apoiando-se na bengala para movimentar-se melhor, um pouco exausto. - Por que você não usou esse feitiço no jogo de Quadribol? Você não teria se arrebentado daquele jeito... - Porque estava sem a varinha! - disse Mitch - Eu não gosto de mostrá-la à toa! Ela é, digamos assim, intimidadora. As pessoas poderiam assustar-se com ela... - O que diabos aconteceu aqui? - perguntou Carlos. - Que feinho, aluninhos andando sozinhos! Tsc! Tsc! Tsc! - disse uma vozinha aguda, alta e irritante. - Pombas! Era só o que nos faltava! - disse Rony, olhando para o teto. - Pirraça! Pirraça era o estupidamente chato, irritante, insuportável, intragável, esquisito, revoltante, detestável e invariavelmente mala-sem-alça poltergeist da escola. Diferentemente dos fantasmas das casas que eram razoavelmente simpáticos, mesmo o terrível Barão Sangrento de Sonserina, Pirraça era tudo que se poderia imaginar como resultado do cruzamento de tudo de pior de um moleque mimado, um arruaceiro de rua e um piadista com senso de humor de uma lata de sardinha. - Sai daqui, Pirraça! Hoje não estamos com saco para suas gracinhas! - disse Cedric. - Que rude! Acho que vou ter que chamar o Filch para por vocês na linha! - disse Pirraça, com um maldoso riso de orelha a orelha no rosto! - Vamos ver se você vai ficar tão contente assim a hora que eu terminar com você! - disse Mitch, varinha na mão apontada para Pirraça, visivelmente irritado. - Ora, ora, o Mitch bengalinha! O que vai fazer, me bater com bengalas? Eu também sei fazer isso! - disse Pirraça, lançando uma grande quantidade de bengalas contra a cabeça dos seis. - Eu te avisei, seu poltergeist pirado! - disse Mitch, fervendo de raiva, apontando a varinha na direção das bengalas e na de Pirraça - Waddiwasi! As bengalas voaram em alta velocidade contra Pirraça, batendo nele com grande força, que fugiu xingando Mitch. - Vamos nessa! - disse Mitch - Não podemos mais perder tempo! Eles correram até o sexto andar, aonde bateram em uma porta aonde estava escrito "Transformações - Professora Minerva McGonagall". Eles então continuaram batendo até que ouviram uma voz: - O que houve! Já estou indo! - disse a Professora Minerva. Os seis esperavam que a professora saíssem e disseram: - Professora, a Mione não está bem! - disse Rony, preocupado. - Como, a srta. Granger? - disse a professora Minerva. - Sim professora! O Percy pediu para vir chamar a senhora e o Mitch se ofereceu para nos guiar, já que ele tem um "mapa mental" de Hogwarts na cabeça dele! - Bem, acho que, a partir de agora, o Sr. McGregor, assim como vocês, vai ter que me acompanhar! A professora passou por uma série de caminhos tortuosos e atalhos que Mitch não conhecia, o que significava estar atualizando seu "Mapa Mental". Eles chegaram bem rápido no salão comunal de Grifinória, mais rápido do que cobririam o caminho mesmo sem contar com a queda de Mitch, a batalha rápida contra Pirraça, que, descobriram, soltou o chão da escada e mudou-o por madeira falsa, e com o fato de terem que subir novamente todos os andares que Mitch caiu. Ao entrarem, Percy havia afastado todos os alunos de Grifinória para o lado, formando um semicírculo com centro na lareira. Mione estava deitada no chão, aparentemente consciente, mas com cara de fraqueza, quando Mitch a viu. Percy estava olhando com preocupação a garota. - Sr. Weasley, o que está acontecendo? - disse a Professora Minerva - Professora, a srta. Granger desmaiou! Achávamos que fosse excesso de trabalho, mas quando vimos ela estava com manchas vermelhas espalhadas por todo o corpo... - E o que o senhor está esperando para retirar a garota e encaminhá-la para a Ala Hospitalar? - disse Minerva, visivelmente preocupada. - Preferi comunicar o fato antes de encaminhá-la! Já comuniquei também o diretor Dumbledore e a Madame Pomfrey! - Muito bem, sr. Weasley! Você, seu irmão Fred, a srta. Johnson e o Sr. Wood, levem a srta. Granger à Ala Hospitalar! Os demais alunos, de quarentena pelo resto da semana! Eu pedirei aos professores que encaminhem suas atividades escolares por coruja para a Torre, mas a Torre terá sua entrada lacrada por magia tão logo os alunos tenham recolhido a srta. Granger à Ala Hospitalar voltem, até que tenhamos certeza de que é seguro saírem! - disse a Professora McGonagall, que estava visivelmente abalada. Quando ela saiu, o burburinho foi geral, e foi quando Mitch lembrou de abrir a estranha carta. Ele retirou-se para uma mesa afastada e, quando ia abrir, Rony e os demais que o acompanharam para chamarem a professora McGonagall se aproximaram: - De quem é? - disse Rony. - Não sei! Não tem remetente e nem destinatário! - disse Mitch - Vai ver que é do seu avô! - disse Rony. - Do meu avô não é, pois saberia se fosse a Ceridwen! - Não é de nenhum dos seus irmãos ou dos seus pais? - disse Helen. - Pode ser, mas acho difícil... Só se meu avô deu corujas para eles! Mesmo assim, elas não sairiam tão rápido! Teriam que esperar uma resposta minha! - disse Mitch - Então abra logo! - disse Cedric Mitch abriu a carta. Um pequeno pergaminho saiu de dentro, dobrado com uma certa finesse. A carta tinha uma letra rebuscada e limpa, embora gotas de lágrimas molhassem o pergaminho, o que dificultava a leitura em certos pontos. Mitch leu o nome do remetente no pé da carta: - ERIKA? - disse Mitch, preocupado. - Como? Aquela garota de Sonserina mandou uma carta para você? - disse Harry. - O que será que ela quer com você? - disse Rony. - Será que não é alguma aprontação de Sonserina contra você? Eles bem poderiam ter falsificado a letra dela para tentar atraí-lo para uma armadilha! - disse Cedric. - Parece que não! Essa letra é dela! Eu vi o nome dela assinado em um livro de retirada da biblioteca e é bem a letra dela! - disse Helen, reconhecida por sua habilidade de detectar caligrafias suspeitas. - E o que será que ela quer? - perguntou Harry. - Só tem um jeito de saber! - disse Mitch, lendo: "Mitch, Estou mandando o Odin entregar isso para você em segredo, por isso o envelope não têm nem destinatário nem remetente! Ninguém aqui em Sonserina deve saber que há qualquer coisa, mesmo uma mínima amizade, entre nós! Isso poderia ser perigoso, ainda mais agora que tenho suspeitas que o pessoal tá tramando alguma! Precisava falar com você urgente! Tem como nos encontrarmos em algum lugar oculto, ou com pessoas confiáveis? Fiquei sabendo do caso do Charles Ebenhardt e queria que você dissesse àquela tua amiga, a Helen, que sinto muito, mas preciso falar com você em um lugar confiável! Só diga aonde e como nos encontraremos! Eu tenho uma coisa muito séria para lhe contar! Erika Stringshot." - O que será que ela quer falar? - disse Cedric, estranhando o conteúdo. - Será que... - pensou Rony, assustado com a idéia. - Que ela quer declarar-se para o Mitch? - disse Helen, com certo ciúme - Ah, se for isso eu vou pegar aquela... (e ela disse alguma coisa que fez Mitch dizer "-Helen!") - Acho que é mais sério que isso! Ela não estaria escrevendo nesse tom nervoso por algum motivo banal! - disse Mitch, em um tom sério. - O que é isso? - perguntou Spinnet, que aproximava-se com as outras artilheiras do quadribol. - Achamos que é uma... - ia dizer Rony, quanto Mitch deu-lhe um chute na canela. - Recebi isso da Erika! - disse Mitch. - Aquela garota Sonserina? - disse Fred. - O que será que ela quer? - disse Spinnet. - Posso ler a carta, Mitch? - disse Bell. Mitch entregou a carta a Bell. - Acho que você sente que o certo é conversar com ela, não é? - disse Bell, para espanto de Mitch. - Como você... - É óbvio! O Sangue... - Como assim, o Sangue? - disse Cedric. Bell contou para todos a história do Sangue Auror. - Então foi por isso! Por isso você pregou uma peça inocente no Galahad, por isso chamou a Erika no Natal e por isso você quase me desobedeceu no jogo de Quadribol! - disse Cedric espantado. - E por isso você se revoltou quando o professor Binns chamou seu clã de traidor e covarde! - disse Olívia, que aproximava-se agora mas tinha ouvido tudo. - Agora tudo encaixa-se! - disse Helen - Desde aquele dia, aonde você procurou afastar Galahad de mim, para que não brigássemos! - Como assim? - perguntaram os demais, e Helen explicou a todos o caso que tiveram no Beco Diagonal, quando Mitch, junto com Helen foram comprar suas coisas e foram almoçar na Florean Fortescue. - Parece que tudo isso leva a mostrar que você realmente tem esse Sangue Auror! Um outro exemplo foi quando petrificou a Mione! - disse Harry - Se você tivesse ímpeto de destruição, você teria batido nela ou ter usado um feitiço pior ou de forma mais agressiva, mas você sabia que Petrificus Totalus deixa a pessoa paralisada, mas consciente, e você queria que ela te entendesse! - Sim, agora parece que as coisas estão ficando mais conscientes em minha cabeça! No Natal, eu disse uma parte do Juramento Auror! "Um Auror age por honra, vive pela virtude! Um Auror defende a justiça! Ele não é instrumento de punição! Ele é um instrumento da justiça!" - Juramento Auror? O que é isso? - perguntou Spinnet, interessada. - Eu peguei alguns livros sobre os Aurores, e em um, chamado Vida de Auror: um retrato autobiográfico do Eliezer Humbay ele cita o Juramento Auror, que todos os Aurores devem prestar ao terminar o curso avançado para Auror. Segundo o Humbay, quando uma pessoa que não é Auror diz essas palavras, pode-se ter quase certeza de que ele tenha o Sangue. - Tá legal! - disse Rony - Mas e quanto a sua namoradinha... brincadeirinha... e quanto a Erika, o que você vai fazer? Você teria que encontrar ela, mas você não pode! Lembre-se que tão logo os meus irmãos e o Wood voltem, você terá que ficar aqui durante uma semana em quarentena! A entrada será lacrada por magia e toda a comida e lições serão passadas por coruja! - Eu não estou tão preocupado com isso! Meu maior problema é... Aonde poderia me encontrar com a Erika sem despertar atenções por parte de Sonserina? Parece que tem algo sério acontecendo lá! - disse Mitch. - Bem, dizem que a sala do Filch tem uma ótima vista do lago... - disse Jorge, fazendo troça. - Jorge, isso não é hora para piadinha! - disse Rony. - Espera um pouco: a cabana do Hagrid! - disse Harry. - Como? Hagrid, o guarda-caça? - disse Helen. - Sim! Hagrid! A casa dele é discreta, afastada do castelo e ninguém de Sonserina aparece lá! - disse Harry. - Mas como vamos dizer para ela aonde devemos nos encontrar sem que Sonserina saiba? - disse Cedric. - A primeira coisa é: não usar Hawking. Eles conhecem Hawking e isso iria dar na vista! - disse Mitch - Já sei! - disse Carlos - A gente fazia esse tipo de coisa na escola trouxa aonde estudava antes de vir para Hogwarts! Alguém aí vai devolver algum livro na biblioteca, de preferência pouco usado e da área livre? - Eu estava lendo Grandes Heróis do Quadribol em Suas Origens, de Quailman Tray! - disse Harry - Ótimo! Traz ele! - disse Carlos. Mitch voltou rapidamente do seu quarto com um volume pesado. - Perfeito! Grande e facilmente identificável! - Esse seu plano vai dar certo? - disse Rony, preocupado. - Se você tem idéia melhor, aceito sugestões! - disse Carlos. - Além do mais, a parte divertida é o risco! - Essa não é exatamente a minha definição de diversão! - disse um amuado Rony. Carlos colocou dentro do livro, em uma parte aonde o livro fazia grande volume, uma carta que Mitch escrevera para Erika: "Erika: O Carlos me deu a idéia de fazer essa tática para despistar o resto de Sonserina! Devido ao fato que Grifinória está isolada por causa da doença, que contaminou a Mione Granger, vamos ficar uma semana enjaulados na nossa torre. Daqui a uma semana, na quarta-feira, depois das aulas, na casa do guarda-caça Hagrid, OK? Mande-me uma coruja em caso de dúvida. Mitch McGregor" Depois Mitch escreveu uma segunda carta, que foi enviada por Zumbi, a coruja de Carlos: "Siesvadshord: Na biblioteca, dentro do livro "Grandes Heróis do Quadribol em Suas Origens", página 3492. Recado. M.McG." - Porque você escreveu Siesvadshord, Mitch? - perguntou Olívia. - O nome verdadeiro da Erika é Erika Siesvadshord! Você não estava no dia do Natal, então não sabe a história toda! - disse Mitch, depois explicando a história toda. - Entendi! Mas será que vai dar certo? - perguntou Olívia - Só o tempo dirá! - disse Mitch, tão logo viu os que haviam levado Mione ao hospital voltarem e sentiu o local sendo selado por magia.
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Bomba: Quem não viu, vai ver, reestreia e faz a audiência do SBT subir
Em substituição ao “Olha Você”, que saiu do ar, segundo Silvio Santos “porque não atingiu as expectativas da emissora e dos telespectadores, após sete meses de exibição”, o SBT passou a reprisar episódios do “Nada Além da Verdade” e “Ô Coitado”. De acordo com dados prévios do Ibope, o primeiro, que trouxe o apresentador João Gordo, marcou 3,0 pontos de média; já o humorístico comandado por Moacyr Franco e Gorete Milagres, dobrou a audiência do horário, registrando 4 pontos de média.
Nada Além da Verdade- 3,0 de média; 5,0 de pico
Ô Coitado- 4,0 de média; 6,0 de pico
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SBT corta cenas de estupro em "Revelação"
A equipe de teledramaturgia do SBT teve de cortar cenas em que a personagem Victória de Castro (Tainá Muller) é violentada pelo marido Fausto Maia (Marcelo Saback), em “Revelação”. As imagens estavam muito fortes e violentas. Por outro lado, a novela de Íris Abravanel tem apostado em cenas em que as atrizes ficam de calcinha e sutiã. Tudo muito picante, viu?
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As Visões da Raven empata com o Datena
Devido ao bom desempenho do programa antecessor (ô coitado) as visões da raven deu uma crescida em seus índices, ontem o seriado marcou uma prévia de 6,0 pontos, empatando com a Band.
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Com a nova programação de Maio, a grade do SBT deve ficar assim:
14h45- Cinema em Casa
16h30- Casos de Família
17h30- Jornal do Ratinho
18h50- Jornal Local
19h15- A Ilha do Profeta
20h15- SBT Show
21h30- SBT Brasil
22h15- Novela da Manchete
23h15- SBT Faixas
segunda- SBT Realidade
terça- Cine Espetacular
quarta- SBT Repórter
quinta- Grey's Anatomy
sexta- Tela de Sucessos
00h30- Jornal do SBT- Noite
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Prévias do SBT- Ontem
Nada Além da Verdade- 3,0
Ô Coitado- 4,0
Hebe- 6,0
As Visões da Raven- 6,0
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Confirmado: Ludmila Dayer vai estar em "A Ilha do Profeta"
Para quem não se lembra de Ludmila Dayer, ela está atualmente na reprise de Senhora do Destino da Globo em que interpreta a Daniele, "namorada" de Giovanni in Prota, aquela que chama ele de "paizinho". Ela que já tinha contrato com o SBT desde 2005 em que estreou em "Os Ricos Também Choram". Acompanhe a história de Ludmila.
Ludmila Dayer
Ludmila Dayer Schuller (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1983) é atriz brasileira. Começou a atuar em 1995, no filme Carlota Joaquina, princesa do Brazil, de Carla Camurati. Seu primeiro trabalho em televisão foi na telenovela da Rede Manchete, Xica da Silva. Atuou também como protagonista de Malhação, novela teen da Rede Globo. Ficou mais popularmente conhecida por sua interpretação de Danielle Meira, a "ninfa bebê", na também telenovela Global Senhora do Destino, de Aguinaldo Silva. Em Os Ricos Também Choram, do SBT, fez a vilã antagonista da trama. Foi protagonista do filme Vida de Menina, sobre os diários de Helena Morley que vivia em Diamantina, Minas Gerais. A atriz mora em Los Angeles desde 2007 e atualmente atua em dois programas da tv americana “Rollers” da HBO, onde ela faz o papel de uma traficante de drogas e “Palomino” onde interpreta a chefe da máfia de strippers na cidade de Las Vegas. Ludmila namora desde de 2007 o rapper Sleepy Brow, que escreveu para ela a música "My Lady", onde ela faz participação cantando em português.
Novelas:
A Ilha do Profeta (2009)- SBT Os Ricos Também Choram (2005/2006) - Sofia Trindade Senhora do Destino (2004/2005) - Danielle Meira Malhação (2001) - Joana Vargas Corpo Dourado (1998/1999) - Bianca Nunes Xica da Silva (1996/1997) - Isabel Gonçalo
No cinema:
Carlota Joaquina, princesa do Brazil (1996) Yolanda / jovem Carlota Traição (1998) - Alice As Vozes da Verdade (2002) - Gabriela Vida de Menina (2004) - Helena Morley A Guerra dos Rocha (2007) - Paola
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TV e Prévias
Mais Você- 9
Senhora do Destino- 19
Malhação- 19
Paraíso- 20
Três Irmãs- 24
Caminho das Índias- 39
BBB 9- 35
Promessas de Amor- 11
Chamas da Vida- 14
A Lei e o Crime- 12
Ô Coitado- 5
Hebe- 6
Nada Além da Verdade- 3
Dia Dia- 1
CQC- 4
Super Pop- 2
Escolinha muito Louca- 3
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segunda-feira, 30 de março de 2009

A Espada do Trevo de Quatro Folhas
11° Capítulo
A DOR DA DERROTA
Mitch não esquentou a cabeça por não poder ir ver o jogo de quadribol, por dois motivos. O primeiro foi ter pedido para Dennis ir assistir, junto com Helen. O segundo foi que a detenção até não foi tão ruim quanto ele esperava. A Madame Pince, bibliotecária de Hogwarts, era descendente de uma família que apenas e exclusivamente era de bibliotecários. Ela era severa, disciplinador e inteligente, mas justa. E Mitch aproveitou isso: enquanto guardava e catalogava os livros, acabou descobrindo muitos livros que poderiam ser valiosos para pesquisas futuras. E claro, seu "mapa mental" da biblioteca ficou quase tão completo quanto o de Pince. Mitch sabia agora, com uma certa precisão, aonde estava cada livro de Hogwarts, com exceção dos livros da Seção Reservada, que ele fora proibido de mexer. Mitch começara a ler no domingo à tarde, após cumprir sua detenção, Vida e História de Grandes Aurores de todo o mundo, de Eliezer Humbay, um conceituado historiador dos bruxos, especializado na vida sobre os Aurores, sendo ele próprio um Auror. Esse livro era fascinante! Falava sobre a vida de grandes Aurores desde eras imemoriais até os dias de hoje e, sendo um livro razoavelmente novo, incluía fatos sobre Você-Sabe-Quem. Foi quando ele chegou em um trecho que lhe chamara a atenção: "Os Aurores da Irlanda na época Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado O período no qual Você-Sabe-Quem dominou a Grã-Bretanha e quase o mundo bruxo inteiro foi muito turbulento, mas particularmente mais na Irlanda. Muitos bruxos que integravam os Comensais da Morte e que descendiam de famílias protestantes passaram a utilizar seus poderes para o mal, tentando destruir as famílias de católicos na Irlanda do Norte e no Eire (nome do país da Irlanda entre os trouxas) e aproveitando o período conturbado e a ascenção dos Problemas (os conflitos entre católicos e protestantes trouxas da Irlanda) para causar destruição e desgraça para bruxos e trouxas, aproveitando o período conturbado para concretizarem os planos de domínio de seu mestre, com o objetivo final de causar a destruição de todos os trouxas da Irlanda. Ao saberem que esse era o plano dos Comensais da Morte, os Aurores irlandeses decidiram então pegarem em armas. Mas essa foi uma estratégia que, apesar de ser o que todos esperavam dos Aurores da época, ainda mais dos Aurores Irlandeses, conhecidos por sua ferocidade em batalha e por sua sede de justiça, era uma tática completamente absurda e suicida: os partidários Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado eram muito poderosos e recebiam artefatos e poderes das trevas fornecidos por seu patrono. Muitos bons clãs foram completamente dizimados, inclusive ocorrendo chacinas contra os trouxas que descendiam desses clãs, como os Blackeye e os Donagall. Os Ministérios da Magia do Eire e da Irlanda do Norte tiveram muitos problemas para ocultarem as chacinas dos trouxas.A própria instabilidade política provocada por tal conflito levou ao Ministério da Magia da Irlanda do Norte a ser absorvido pelo Conselho Mágico do Eire. Mas o pior é que isso tinha um objetivo nessas chacinas: eliminarem a chance de nascerem pessoas com Sangue Auror." Mitch pensou: "Epa! Eles sabiam da possibilidade de nascerem pessoas como eu!". Depois continuou a ler: "A verdade é que naquele momento, muitos achavam que os Aurores seriam extintos na Irlanda. Porém, muitos Aurores tomaram a decisão que aparentemente seria a mais ilógica possível: recuar. O Auror vive sob um juramento de proteger bruxos e trouxas das forças das Trevas. Mas algumas vezes, o Auror sente-se em uma situação de proteger a própria vida ou lutar contra o mal. Essa foi a situação na qual os Aurores da Irlanda foram colocados. Muitos clãs preferiram viver e morrer sob esse juramento. Quase todos os grandes clãs irlandeses foram dizimados, exceto os McGregor. Os McGregor eram os maiores, melhores e mais orgulhosos Aurores da Irlanda. Quase todos formados pela importantíssima Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, eles eram mais bem preparados, com contatos melhores e mais força que os demais clãs, inclusive contando com seus parentes trouxas para os auxiliarem ativamente e até mesmo pro-ativamente, diferentemente dos demais clãs. Você-Sabe-Quem sabia disso, e por isso mandou uma tropa de elite dos seus melhores Comensais da Morte para atacarem Caer Masar, refúgio dos McGregor e último refúgio do maior grupo de Aurores que se teve notícia naquele tempo conturbado. A luta foi terrível. Quase todos os Aurores McGregor e de clãs afiliados foram extintos em questão de horas, junto com seus parentes trouxas, quando o último Auror McGregor daquela geração, Elric McGregor, tomou a decisão mais séria e mais polêmica que um Auror poderia tomar: fugir! A fuga de Elric é considerada por muitos, inclusive por conceituadíssimos historiadores, como uma covardia e traição dos McGregor contra os princípios Aurores e contra tudo o que mais prezavam. Mas a lógica de Elric realmente demonstrou-se eficiente: se continuasse a luta, o clã estaria dizimado, mas agora ele ainda existe, sendo o último dos Grandes Clãs Aurores depois da queda de Você-Sabe-Quem. Vendo dessa forma, podemos ver que o ato de Elric McGregor foi um exemplo de bravura. O verdadeiro Auror sabe quando lutar, e quando não lutar. Naquele momento, Elric poderia ter optado por lutar e ter encontrado o mesmo destino dos demais Aurores da Irlanda, o que seria terrível, agora que vivemos uma fase de reconstrução de nossa sociedade. Mesmo sabendo que a Maldição dos McGregor, que torna o clã irregular na geração de bruxos, poderia impedir ele de dar novos bruxos antes de morrer, ele preferiu recuar e esperar uma nova geração para passar seus conhecimentos. Podemos dizer, a partir daí, que ele foi sábio, sensato e corajoso em sua atitude." Mitch ficou aliviado e pode dormir tranqüilo. Sabia o que responderia ao senhor Binns caso viesse a ser questionado sobre seu avô novamente. E não deu outra. No dia seguinte, os alunos de Grifinória viram o professor Binns interessado em Mitch: - Espero que um final de semana na biblioteca tenha o ensinado a respeitar o valor dos fatos, sr. McGregor, e deixar de lado lendas e contos de família! - disse Binns, como se quisesse esfregar algo na cara de Mitch. - Realmente, professor! Foi muito bom ter passado aquele final de semana na biblioteca, pois encontrei uma coisa que o senhor deveria ouvir! Posso apresentar minha pesquisa sobre os Aurores da Irlanda na época Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado? Acho que seria interessante a todos saberem o que passou-se nas palavras de um pesquisador dos Aurores, o também Auror Eliezer Humbay! - disse Mitch, humildemente. - Claro! - disse Binns com desdém - Fique à vontade! E Mitch contou a todos o que estava escrito no livro de Humbay. Muitos bateram palmas. Cedric não sabia aonde esconder a cara! Dennis, Carlos e Helen batiam palmas de forma entusiasmada! Até mesmo o professor Binns parecia agradavelmente surpreso com as descobertas de Mitch: - Realmente, foi muito interessante o que o senhor acabou de dizer, e devo admitir que, vendo as coisas da forma como o senhor pesquisou, seu avô foi um herói nessa época, e não um covarde traidor como disse! Acho que 20 pontos para Grifinória por essa pesquisa tão bem elaborada poderia ser uma boa forma de eu me desculpar com o senhor! Concorda? - Claro! - disse Mitch, para surpresa de um envergonhado Cedric Gryffindor. No almoço, todos comentavam o que Mitch havia feito: - Então você calou Binns! - disse Rony, rindo. - Isso mesmo! Aquele balão de gás vivo não vai mais poder chamar minha família de covarde e traidora, e nem ninguém em Hogwarts! - deixando enfatizado o "ninguém" na direção de Hermione, que almoçava a seu lado. - Eu não sei! Gostaria de saber as credenciais desse Humbay... - disse Mione, desdenhando de Mitch, quando Rony a cortou - Mione! Até quando você vai ficar com isso? - disse Rony, mas Mione parecia não ter gostado de Mitch, principalmente depois que ele a petrificou. - Ela está é mordida por ter encontrado alguém que faça o Feitiço do Aprisionamento além dela! E ela odeia isso, ainda mais quando ela é usada de cobaia! - disse Rony. - Eu estou pouco me lixando para Mione! Se ela não vai com a minha cara, azar o dela! - disse Mitch. Mas Mitch estava preocupado com o jogo naquele final de semana entre Grifinória e Lufa-Lufa. Ele não estava muito bem e seus treinos estavam horríveis. A equipe ia mal e ele sabia o porque: eles ainda não voltaram a confiar nele como confiavam antes do Natal, o que não tornava o time unido e coeso como Mitch sabia que tinha que ser. Isso levou Mitch a tomar uma decisão muito séria. Certa tarde, após um dos treinos com Olívio Wood, resolveu conversar com ele: - Olívio, pensei muito até agora para tomar essa decisão! E não vou voltar atrás! - depois de ter notificado a decisão que tomara a Wood. - Mas Mitch, você NÃO PODE fazer isso! Cara, você é bom demais... - Não importa! Sou bom demais, mas lá em cima são sete que têm que funcionar direito para o time dar certo! E três deles não confiam em mim, embora eu confie neles! - disse Mitch referindo-se a Cedric, Olívia e Tim. - Você tem certeza? Tem certeza disso mesmo? Tem certeza absoluta que isso vai resolver a situação? - Sim, tenho! Só te peço um favor: eu não quero que ninguém saiba até a hora que você sair do vestiário para nos deixar para a nossa preleção, certo? Eu quero dar essa notícia a eles! Quero que saibam de MIM, e não de outros! Estou o comunicando apenas porque você é o técnico dos juniores de Grifinória! - Claro, claro! Não se preocupe! A semana passou rápida como um foguete. No sábado, Mitch desceu e tomou café junto com os times de quadribol de Grifinória. No caso, ele tomou seu café da manhã em frente à veterana Alicia Spinnet, que foi uma das que acabou entendendo os fatos sobre Erika. - Ainda abalado com aquela história? - disse Spinnet, servindo-se de salsichas. - Sim! E tomei uma decisão muito importante para hoje! - Qual é? Você não... - disse Spinnet, preocupada. - Não esquenta! Não vou sair dos juniores de quadribol! - E qual seria... - Você vai saber na hora do jogo, Alicia! - disse Mitch, encerrando a conversa. Enquanto todos desciam para o jogo de quadribol, Mitch pensava em sua decisão. Os catorze jogadores de Grifinória espremeram-se no vestiário, enquanto Wood dava sua preleção: - Galera, hoje é um jogo importantíssimo! Dependendo do resultado, poderemos cavar nossa sepultura ou pegar a taça com ambas as mãos! E nós precisamos ganhar essa taça, EU PRECISO GANHAR ESSA TAÇA! - disse Wood. - Não esquenta com ele, Mitch! - disse Harry - É que é o último ano dele em Hogwarts! - Bem, juniores, vocês têm que começar a gravar nossos nomes na história de Hogwarts! Então, vou deixá-los a sós! E, Mitch, boa sorte! - disse Wood, enquanto saia e ia para as arquibancadas, junto com os demais jogadores do time principal. Mitch percebeu Cedric o secando, como se esperasse uma reação de Mitch: - E então, o que você tem a nos dizer? O que tem a ME DIZER? - disse Cedric. Mitch não disse nada. Apenas pegou a braçadeira de capitão e a pôs nos braços de Cedric: - Tá aí! - Disse Mitch - Não é o que sempre quis? - O que? Mas como... - Eu sempre saquei! Não adianta você negar que não é isso, que é! Eu sou capaz de apostar que você e Mione ainda estão tentando me abalar! Bem, conseguiram! - disse Mitch a Cedric, e depois voltando-se ao resto do time - Quero comunicar a todos que a partir de agora não sou mais o capitão dos juniores! O novo capitão será Cedric Gryffindor! Aquela notícia parecia que caia como uma rocha sobre todos. O primeiro a abrir a boca, para surpresa de Mitch, foi Tim Robbins: - Cara, você é quem tem mais visão de jogo de todos nós! Você simplesmente TEM QUE SER o capitão de Grifinória! - Para que, Robbins, se você não confia em mim? - disse Mitch, em tom normal de voz, o que chocou ainda mais a todos. - Lá em cima são sete: três artilheiros, dois batedores, goleiro e apanhador. Se um não confiar no outro, o time não vai para frente! Isso é o que tenho para dizer! Manda ver, capitão! - disse Mitch, com empolgação. Cedric não sabia o que dizer: parecia óbvio que ele sempre queria a braçadeira de capitão, e seu sorriso não ocultava isso! Mas a situação... - Gente, só quero que saibam que, aconteça o que acontecer, estamos unidos! Para o que der e vier! Mitch sorriu levemente: sabia que todos confiariam em Cedric, inclusive ele. Deram seu grito de guerra, e ao saírem do vestiário, Mitch foi chamado de canto por Olívio Wood: - E aí? - Está feito! - Ainda acho que você... - Lá em cima são sete, e todos devem confiar uns nos outros! E eles passaram a ouvir a voz de Lino Jordan irradiando o jogo: "E entram em campo os jovens leões de Grifinória, time que venceu sua primeira partida com um resultado espetacular. Capitaneando o time está... CEDRIC GRYFFINDOR??? Parece que houve uma alteração de última hora no time, que nessa partida será capitaneada por Cedric Gryffindor. A escalação é a mesma do time que venceu a última partida: Amaral, Gibbs, Ebenhardt, Gryffindor, Tomahawk, McGregor e Robbins. Wood, qual a razão da mudança de capitão?" "Jordan, devido a uma série de eventos que aconteceram recentemente e aos quais não vale a pena comentar, McGregor ofereceu a braçadeira de capitão dos Juniores. Então decidimos em conjunto que Gryffindor deveria assumir a braçadeira!" "Muito bem, espectadores, aí está o técnico Olívio Wood esclarecendo os motivos pelos quais houve a troca de comando no time de Grifinória!" "E vem vindo o time de Lufa-Lufa: no gol uma menina, Kelly Anderson. Os artilheiros são Agamenon Paul, e os gêmeos Eric e John Wittlesbach, irmãos da apanhadora e capitã Sally Wittlesbach. E os batedores são Andrew Hawks e Wolfgang Heinz. Parece que o técnico de Lufa-Lufa, Cedric Diggory, optou por juventude e energia. Pelo menos a combinação deu certo na última partida contra Corvinal, que foi estraçalhada por 250 a 20." - Acho que tem algo errado! Esses caras parecem ser bons! - disse Mitch, como tendo uma premonição. - Não esquenta, McGregor! Nós vamos estraçalhar eles hoje! - disse Cedric. - Capitães, dêem as mãos! - anunciou a Madame Hooch. Gryffindor cumprimentou Wittlesbach, enquanto Mitch reparava em um frasco verde que estava sendo colocado próximo da arquibancada de Grifinória por... DEREK MCKINSEY? - Senhoras, senhores, quando eu apitar... Três... Dois... Um.... Mitch não teve tempo de pensar em mais nada, quando a Madame Hooch apitou e as vassouras subiram aos céus. "E começa o jogo!", irradiava Lino Jordan. "A goles é carregada por Gryffindor que é bloqueado pelos gêmeos Wittlesbach, quando ele vê McGregor passando em velocidade. Gryffindor passa a goles para McGregor, que triangula rápido com Gibbs. Gibbs avança e pega a goleira longe do primeiro gol, ela chuta e É GOL! GOL DE GRIFINÓRIA!" - Valeu pela passada, Mitch! - disse contente Olívia. - Boa manobra, McGregor! - disse Cedric. - Vamos nessa, temos um jogo para ganhar! - disse Mitch. "A goles volta para jogo e ela é triangulada pelos irmãos Wittlesbach em uma seqüência de ataque muito rápida. John chuta, DEFENDE AMARAL! McGregor toma a goles, e observa e lança em um belíssimo passe de longa distância para Gibbs, que triangula com Ebenhardt. A goleira está atenta ao avanço de Ebenhardt, ela chuta, espalma a goleira, rebote de Gryffindor que passa para Ebenhardt na terceira baliza rapidamente, ela chuta e É GOL! GOL DE GRIFINÓRIA em uma manobra arrasadora de Gryffindor!" - O POMO! EU TOU VENDO O POMO! - gritou Tim. - Eu vou... - disse Mitch, mas Cedric o cortou. - McGregor, mantenha-se na formação! - Mas alguém... - Eu disse: MANTENHA-SE NA FORMAÇÃO!!! "E o gol de Lufa-Lufa está aberto, Cedric marca um gol, mas a corrida entre Wittlesbach e Robbins continua, quando, UI um balaço mandado por Heinz atinge Robbins no punho que segurava na vassoura! Ele se desequilibra, mas mantêm-se sobre a vassoura!" - FALTA! Tiro livre para Grifinória por ataque desleal com o balaço! - apitou Hooch. - Você tá legal, Tim? - perguntou Mitch. - Minha mão de apoio tá quebrada! - disse Tim, chorando de dor. - Fica tranqüilo. Temos que dar um jeito de não deixar eles encostarem demais no marcador! - disse Cedric. - Se eu estivesse lá... - disse Mitch baixinho para Tim, arrependido de não ter desobedecido a ordem de Cedric. "Ebenhardt chuta, É GOL! GOL PARA GRIFINÓRIA! 30 Grifinória, 0 Lufa-Lufa!" O jogo foi se prolongando, o pomo desaparecido após a falta. Quando Grifinória estava vencendo de 70 a 0, Cedric pediu tempo. - O que houve, Robbins? O que tá acontecendo? Cadê o pomo? - Minha mão tá doendo demais! Não consegui achar o pomo porque a dor está me desconcentrando! - disse Tim. - Mantenha-se na cola daquela garota, a Wittlesbach! Mitch, se ele avistar alguma coisa ou se começar uma corrida contra o pomo, dê um jeito de desabilitar um daqueles batedores e/ou ficar entre os balaços e Tim. Dennis, você cuida do outro! Nós continuamos marcando gols e vamos faturar essa Copa! - disse Cedric, entusiasmado. Gritaram o grito de guerra e subiram, mas Mitch pensou que algo estava errado. Era como se Cedric quisesse se exibir para todos os grifinórios, como se quisesse provar alguma coisa sobre seu nome! "E É GOL, GOL DE GRIFINÓRIA! 100 Grifinória, 0 Lufa-Lufa! Se continuar nesse ritmo, mesmo que peguem o pomo, Lufa-Lufa será derrotada!" - O POMO! - gritou Mitch. - OK! Como combinado! - disse Cedric. - Deixa comigo! Mitch voou para ficar em linha com Robbins, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, ele sentiu um baque surdo em suas costas, no nó da nuca. A dor foi tão grande que ele não percebeu que suas mãos soltaram-se da vassoura. Ele viu um outro balaço indo em direção a Robbins, mas não teve tempo de reação, pois a vassoura continuou seu movimento, mas não ele! Ele sentiu a falta de apoio e começou a cair. Soltou o corpo em desespero, olhando para cima. Viu quando a apanhadora de Lufa-Lufa pegar o pomo, pouco depois de Tim ser atingido no braço de apoio pelo balaço que vira. Sua visão já tinha apagado-se quando ele ouviu o apito anunciando o fim da partida. A desaceleração da queda de 15 metros foi o suficiente para o deixar inconsciente, o que o impediu de escutar o baque surdo de ossos encontrando chão duro! "Vamos! Eles estão chegando! - dizia a voz, enquanto ouviam-se risadas monstruosas e explosões" "Mas como vamos lutar contra eles? - questionava um senhor - Eles são muitos!" "Elric, temos que lutar! - disse a primeira voz - Somos Aurores, essa é a nossa função!" "Lutar contra Voldemort é SUICÍDIO! Temos que recuar! Elaborar algum plano, pedir reforços! Não adianta lutar agora..." "Nada feito, McGregor! Não vamos recuar!" "EU VOU! NÃO ADIANTA CAIR NA ARMADILHA DA FÚRIA IRLANDESA! ELA PODE LEVAR VOCÊS À MORTE!" "McGregor, volte aqui seu covarde! Isso não é hora para..." A voz foi cortada por gritos, uma explosão verde e uma voz devolvendo Mitch para a realidade. - Mitch, você tá vivo... - ele ouviu uma voz falar, enquanto ele abria lentamente os olhos. "Será que eu morri e fui para o céu?", pensou Mitch, mas quando viu que era Helen quem falara, ele percebeu que estava deitado em algum lugar no castelo, ele não sabia aonde, pois estava olhando apenas o teto e seis pessoas a seu redor. O time de quadribol! - Eu preciso... - Mitch tentou erguer-se, mas percebeu que estava amarrado. Era como se ele estivesse deitado em uma prancha, sem as pernas... SEM AS PERNAS????? - O QUE DIABOS TÁ ACONTECENDO AQUI? POR QUE NÃO SINTO MINHAS PERNAS? - gritou Mitch em pânico. Ele viu duas pessoas aproximando-se, as quais reconheceu como sendo a professora McGonagall e a Madame Pomfrey, enfermeira. - Garoto, você caiu de uma altura de mais de 15 metros de altura de costas! Sua coluna está fraturada em dois pontos, e sua medula foi lesionada nesses pontos! - disse Pomfrey com aparente tranqüilidade. Se era assim, ele ficaria paraplégico por causa de uma droga de jogo de quadribol! - Não se preocupe! Apesar de sério, é necessário mais que isso para te matar! Tinha medo que tivesse sofrido traumatismo craniano e morrido, mas parece que você está melhor do que eu imaginava! - disse McGonagall, aliviada. - Mas e quanto às minhas pernas? - disse Mitch, quase chorando. - Não se preocupe! Eu posso curá-lo por magia! Você vai precisar ficar aqui na ala hospitalar hoje, sem comer nada, apenas tomando doses das poções que eu vou dar! Amanhã cedo, você terá uma boa refeição para compensar a falta de alimentos que está tendo! Bem, vou deixar vocês a sós alguns minutos! Por favor, professora McGonagall... - disse Pomfrey, saindo do quarto. Mitch continuava olhando para o teto, quando perguntou: - E você, Tim? - Ele quebrou o braço, mas amanhã já vai estar inteiro! Tá melhor que você! - disse rindo com suavidade Olívia, riso esse que doeu tanto na alma de Mitch que ele rosnou uma frase. - Tua sorte é que eu estou paralisado, Gibbs, senão eu ia arrancar a tua cabeça e jogar quadribol com ela!!! - Calma, Mitch... Ela só quis ajudar! - disse Cedric. Ele viu Cedric. Quando seu olho cruzou o dele, ele ficou cabisbaixo. - Você tinha razão: eu sempre quis a braçadeira, mas pelo motivo errado! Eu queria aparecer! Se REALMENTE me importasse com o time, eu teria deixado você seguir o Tim da primeira vez. Você teria o protegido daquele balaço, ele teria apanhado o pomo e nós teríamos vencido bem a partida. Mas quis abusar e me dei mal - disse ainda Cedric, com amargura na voz - Agora Tim está com o braço quebrado e você sofreu uma queda quase mortal! Lufa-Lufa tentou anular o jogo, mas foi justo que eles vencessem! E pior, nos dois jogos! O time principal estava tão preocupado com você que nem conseguiram concentrar-se no jogo e foram moídos por Lufa-Lufa de 150 a 100. A situação ficou ruim para nós: Corvinal está a 80 pontos a nossa frente na Copa de Quadribol Júnior e a 90 na Copa Principal... - Onde está o time principal? - disse Mitch comovido. - Está lá fora! Nem pensaram nada, vieram correndo para cá tão logo o jogo terminou e ficaram até agora esperando você acordar... - disse Helen - Que horas são? - Quase 9 da noite. Ninguém em Grifinória conseguiu jantar direito, todos preocupados se você não tinha morrido! - Pede para o pessoal entrar! Quero falar com eles! - disse Mitch - O senhor não pode mais receber visitas! - disse severamente a Madame Pomfrey. - Por favor, Madame... - disse Mitch, os olhos cheios de lágrimas. - Tudo bem, mas o senhor terá apenas 5 minutos com eles! - disse a Madame Pomfrey, sensibilizada. O time principal entrara em silêncio, enquanto os juniores saiam. Ali Mitch os via todos: Potter, Spinnet, Bell, Johnson, os Weasley e Wood. Todos com cara de noite mal-dormida de preocupação: - Pensávamos que você tinha morrido... - disse Jorge, sensibilizado. - Eu também... - disse Mitch. - Nós nem jogamos direito... - disse Spinnet. - Pois deviam! Acho que seria melhor para mim ter acordado e descoberto que vocês trucidaram Lufa-Lufa por mim! - disse Mitch de forma extremamente agressiva. Viu lágrimas de tristeza caírem sobre ele do rosto de Spinnet, e ele próprio chorou, envergonhado pelo que disse. - Desculpe, Spinnet, não devia ter falado nesse tom! - Tudo bem, nós entendemos! - disse Bell, enxugando as lagrimas da amiga Spinnet. - Entendemos porque você fez tudo o que fez, porque passou a braçadeira de capitão para Gryffindor, mesmo sabendo que ele não era tão bom! Você tem o Sangue, não é? - Como assim? - É que Bell fez um curso de Defesa Avançada contra a Arte das Trevas durante as férias e aprendeu como reconhecer uma pessoa com o Sangue Auror! - disse Fred Weasley - Está tudo na sua cara: ver além das aparências, procurar entender além das palavras, preocupar-se com outros além de si próprio, tudo isso bate com a descrição das pessoas com Sangue Auror! - disse Bell. - Sim, é verdade! Mas nem eu sabia disso! Foi no Natal, depois da história sobre... bem, a garota de Sonserina... - Pode dizer o nome dela! Nós não nos importamos com esse ridículo preconceito! - disse Spinnet. - Bem, eu pelo menos não! - Sobre Erika, que Dumbledore me contou sobre o Sangue Auror, e depois foi a vez de McGonagall falar sobre meu avô. - Mitch, o que você fez foi de grande coragem! Não seguir as ordens do capitão! Se não fosse essa queda, você teria fechado a partida dos juniores com chave de ouro! Mas agora você tem que pensar em o que vai fazer! - disse Wood. - Vou me curar, voltar para o time e retomar a braçadeira de capitão, nem que seja à força! - disse Mitch entusiasmado, pela primeira vez demonstrando um sentimento positivo desde que acordara. - Assim é que se fala, garoto! - disse Spinnet alegre. - Bem, deixa a gente ir, antes que a Pomfrey venha nos por para fora! - disse Jorge, rindo - Durma com os anjinhos! Depois que o time principal saiu, Mitch ficou deitado até a Madame Pomfrey vir com uma série de cálices que ele bebeu. Para horror dele alguns tinham gosto de suor de trasgo. Então ela disse: - Vá dormir que amanhã você vai estar melhor! E Mitch dormiu, sonhando com as mesmas palavras que sonhara antes.
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Dia a Dia da Band estréia com apenas 1 ponto de média
A estreia do Dia Dia na manhã desta segunda-feira (30) não rendeu uma boa audiência para a Bandeirantes. Exibido de 08h10 às 11h30, a revista eletrônica comandada por Daniel Bork, Patrícia Maldonado e Lorena Calábria marcou apenas 1 ponto de média.O melhor desempenho do Dia Dia foi em seu primeiro bloco, entre 08h10 e 08h52, quando marcou 1,5 de média contra 3,5 do SBT e 7,3 da Record. Nessa faixa, José Luiz Datena esteve no programa comentando a gravação de vídeos de mulheres com intuito pornográfico nos metrôs de São Paulo. No mesmo período também houve participações do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre por intermédio de links ao vivo.Em relação ao extinto Bem Família, não houve crescimento de audiência. A atração culinária de Bork tinha a mesma média. Entretanto uma queda foi detectada em relação a última sexta-feira, quando a Bandeirantes fazia a cobertura de um incêndio em Diadema que marcou 3 pontos.
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Domingo Legal na vice-isolada
No último dia 29, o Domingo Legal, do SBT, conquistou, mais uma vez, a vice- liderança isolada no horário. A atração registrou pico de audiência de 18 pontos e média de 13. Os dados são do Ibope consolidado na Grande São Paulo.No momento em que a atração comandada por Gugu Liberato esteve no ar, a Globo que era a primeira colocada marcou 24 pontos e a Record que era a terceira ficou com 12 de média.O Domingo Legal exibiu os quadros Construindo Um Sonho, Devo Não Nego, TV Fuxico, Verdade ou Mentira, Aconteceu Comigo, entre outros.Vale lembrar que cada ponto no Ibope representa cerca de 55,5 mil domicílios, na Grande São Paulo, dados que servem como referência para o mercado publicitário
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Bomba: Casos de Família passa a ser apresentado por Christina Rocha
Em comunicado oficial, o SBT informou que a jornalista e apresentadora Christina Rocha foi a escolhida pela direção da emissora para comandar a nova roupagem do Casos de Família, que estreia na primeira semana de maio. De acordo com o SBT, já nesta semana Christina começa a gravar o programa, que terá novos cenário e abertura. Desde o dia 2 de abril, o Casos de Família está fora do ar, devido ao pedido de desligamento de Regina Volpato do programa. Desde então, SBT começou a fazer testes com várias candidatas, que incluiram, além de Christina Rocha, Claudete Troiano e Olga Bongiovani, ex-RedeTV!. Desde então, o Olha Você teve seu horário alterado, ganhando mais tempo, e ficando no ar das 16h30 até as 18h30. Já a partir desta segunda-feira (30), o Olha Você foi extinto, entrando em seu lugar atrações alternativas até a reestreia do Casos de Família..
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SBT assedia jornalistas da Record
Segundo a coluna Zapping, da Folha de S. Paulo, o SBT voltou a assediar jornalistas da Record, desta vez para um programa de esportes que a emissora está preparando e deve estrear em breve.Alexandre Bacci, ex-Olha Você, é o mais cotado para apresentar a atração esportiva.
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51° Edição do "Troféu Imprensa" marca boa audiencia
O SBT exibiu neste Domindo a 51º edição do Troféu Imprensa, que escolheu os melhores da TV em 2008 e também entregou alguns troféus de vencedores de anos anteriores.Exibido das 14h00 às 16h46, o Troféu Imprensa atingiu média de 8 pontos, com picos de 12 e share de 15%.No mesmo horário, Globo liderou com 16; Record ficou em segundo com 9; e Band em quarto com 3 pontos. Em 2008 o “Troféu Imprensa” registrou excelentes resultados para o SBT.A premiação que completou 50 anos, marcou 9,3 pontos de média e picos de 12,9 pontos segundo dados consolidados do Ibope na grande SP.
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SBT reestreia hoje o Nada Além da Verdade e o Ô Coitado
Conforme já noticiado pelo NaTelinha, o SBT cancelou na noite de sexta o programa Olha Você. Silvio Santos teria ido pessoalmente ao estúdio da atração após o fim da exibição ao vivo e explicado os motivos do cancelamento aos apresentadores.Por isso, a partir de hoje, o SBT exibirá "tapa-buracos" em seu lugar. Em maio virá a nova programação e possivelmente estes programas não farão parte.
Confira a grade:
14:15 - "Eu, a Patroa e as Crianças I"
14:45 - " Cinema em Casa" - Kung Fu Kid - INÉDITO
16:30 - "Nada Além da Verdade" - REAPRESENTAÇÃO ESPECIAL
17:30 - "Ô... Coitado!" - REESTREIA
18:30 - "As Visões da Raven I"
19:15 - "Eu, a Patroa e as Crianças II"
20:00 - Hebe - Especial 80 Anos IV - FINAL
21:30 - "SBT Brasil" - com Carlos Nascimento - AO VIVO
22:15 - "Revelação" - Caps. 97 à 102
23:00 - "SBT Realidade" - com Ana Paula Padrão - Tema: Crise Mundial com Ana Paula Padrão e Patrícia ravassos - INÉDITO
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TV e Prévias
Cinema em Casa (Branca de Neve- sábado)- 9,0
Programa Raul Gil- 7,0
Sessão Especial- 6,0
Supernanny- 10,0-
Jornal da Record- 9,0 -
Record Kids- 7,0
Veronica Mars- 5,0
Tudo é Possível- 10,0
Programa Silvio Santos- 9,0
Troféu Imprensa- 8,0
Domingo Legal- 13,0
Domingo Espetacular- 10,0
Dia a Dia- 1,0
O Melhor do Brasil- 10,0
Câmera Record- 11,0
50 por 1- 7,0
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sábado, 28 de março de 2009

Top 10- Reprise

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A Espada do Trevo de Quatro Folhas

10° Capítulo

A PRIMEIRA DETENÇÃO

Depois que o recesso de Natal e Ano-Novo passou, Mitch entendeu o que Dumbledore falara: a notícia de que Mitch havia permitido que Erika sentasse na mesa de Grifinória correu como fogo sobre palha seca. Não adiantou explicar para os demais Grifinórios que não estavam à mesa naquela noite: eles imaginavam Mitch como um traidor. Ainda mais com as palavras de Mione Granger: - Nunca confiei nesse irlandês de um clã maldito! - disse Mione, mesmo sob protestos de Harry e Rony. Os primeiro-anistas estavam chocados com o que aconteceu. Todos os que estavam fora passaram a boicotar Mitch, assim como Cedric. Dennis, Carlos e Helen eram os únicos que confiavam em Mitch. Além deles, um dos únicos que confiava em Mitch e que não estava naquela mesa era Percy Weasley. Mas a coisa estava ruim para Erika também. Ele percebeu que os sonserinos também estavam boicotando Erika, e, surpreendentemente, Erika perdia pontos para Sonserina nas aulas de Snape, o que era uma medida do ódio que Sonserina estava alimentando por Erika. E Mitch só não perdeu pontos porque, tendo sido avisado por Dumbledore, fechara a guarda contra as investidas venenosas de Snape. O pior foi o clima de união entre os primeiro-anistas que desapareceu: Mitch começou a pensar se ele realmente fez o que era certo naquela noite de Natal. A dúvida desapareceu quando tiveram uma aula sobre os Aurores com o professor Binns em História da Magia: - Alunos, os Aurores sempre foram, e são até hoje, a representação do que há de mais puro, nobre e justo no mundo da magia: eles são os representantes da justiça, podendo mandar pessoas preventivamente para Askaban e outras prisões e aplicar penas alternativas para casos de pequena gravidade, como roubos. Isso trouxe a Mitch a lembrança do que Erika dissera no Natal. - ... e muitos Aurores descendem de clãs muito famosos, como os McCormick e os Chillers da Inglaterra e os Wallace e os Neelson da Escócia! - E os McGregor irlandeses, professor? - questionou Mitch, obviamente curioso sobre o que seu professor sabia sobre seu clã. - Ah, claro, Sr. McGregor! Esqueci do clã do senhor! - disse com um desdém que estranhou Mitch - É um clã importante, ou pelo menos o foi... Mas depois que os partidários de Vocês-Sabem-Quem invadiu a Irlanda, muitos morreram, e o último remanescente, Elric, fugiu, renegando o juramento de proteger os bruxos do mal, o que levou o clã a ser considerado um clã de mentirosos, traidores e covardes! O comentário do professor Binns caiu como uma rocha sobre a cabeça de Mitch: - Professor, acho que o senhor está enganado... - Como poderia, sr. McGregor, sendo que está tudo registrado em Anais da história dos Aurores da famosa historiadora Shelley Welch! E tem mais, acho que realmente estão certos sobre o clã do senhor! Se Elric realmente era tão valente, deveria ter lutado, e não fugido! Os primeiro-anistas de Grifinória riram dele! Riram daquele que havia unido eles! Aquilo foi a gota-d’água! Mitch levantou-se e bateu com um estampido contra a mesa, falando com as palavras calcadas, o ódio e amargor explodindo em cada vaso sanguíneo que seu corpo tinha, os olhos em fúria olhando para mesa para não terem que olhar para um alvo qualquer, fosse Binns, Gryffindor ou qualquer outro: - O senhor sabe quem é Elric McGregor, sr. Binns? Acredito que não, pois você parece não ter se dado ao trabalho de saber nada sobre seus alunos, com sua cabeça vazia como um balão! Ele É MEU AVÔ! E ELE FUGIU PENSANDO EM PROTEGER O CLÃ, E ESPERAR UMA NOVA GERAÇÃO DE BRUXOS SURGIR PARA QUE PUDESSEM DAR CONTINUIDADE À OBRA DO CLÃ COMO AURORES! O SENHOR NÃO SABE NADA SOBRE A IRLANDA NAQUELA ÉPOCA! FAMÍLIAS INTEIRAS DE BRUXOS ERAM DIZIMADAS PELOS COMENSAIS DA MORTE, SEM POUPAREM NEM OS TROUXAS E ABORTOS! ELES PROCURARAM TODOS OS CLÃS DE AURORES, E DIZIMARAM A QUASE TODOS! OS POUCOS QUE SOBREVIVERAM FORAM PORQUE SEUS BRUXOS FUGIRAM! LUTAR CONTRA VOLDEMORT NAQUELE MOMENTO NÃO ERA CORAGEM! ERA SUICÍDIO! RECUAR ERA UMA ESTRATÉGIA PARA GANHAR TEMPO, ANGARIAR PESSOAS,CONSEGUIR ARMAS E FEITIÇOS, ATÉ MESMO PLANEJAR UM CONTRA-ATAQUE! ATÉ MESMO BRUXOS PODEROSOS COMO TIAGO E LILIAN POTTER FORAM MORTOS POR VOLDEMORT! MEU AVÔ FUGIU, POIS SABIA QUE ABANDONAR A LUTA TAMBÉM É UM ATO DE CORAGEM! ALGUMAS VEZES A CORAGEM NÃO ESTÁ EM USAR UM PODER, E SIM EM NÃO USÁ-LO! Mitch ofegava, lágrimas caindo de seu rosto, quando ele viu o professor Binns ficando vermelho de fúria! - DETENÇÃO, SR. MCGREGOR! EU NÃO ESTOU NEM AÍ PARA AS OPINIÕES DO SENHOR, E SIM PARA OS FATOS! E OS FATOS PROVAM QUE SEU AVÔ FOI UM TRAIDOR COVARDE DA PIOR CATEGORIA! SE ELE FOSSE REALMENTE VALENTE, TERIA FICADO E MORRIDO COMO UM AUROR! Binns respirou fundo (se é que um fantasma pode respirar) e disse, ainda enfurecido: - Volte à torre de sua casa, Sr. McGregor! Eu mesmo pedirei à professora McGonagall vá comunicar ao senhor a sua detenção! - disse o professor. - Para mim está ótimo! E uma coisa! - disse Mitch à porta, ainda com a raiva irlandesa, as sílabas calcadas, que todos sabiam que era sua marca registrada sobre quando ele estava nervoso - Você mataria até aos mortos de tédio com essa aula chinfrim que o senhor dá! Quando deu-se conta, Mitch estava em sua cama, chorando desesperado de raiva, vergonha e tristeza! Não sabia como chegara à torre, como dera a senha para a Mulher Gorda, nem nada até aquele momento! Ele estava era chorando, revoltado com o que Binns disse, envergonhado com o que fizera e triste por ser vítima de uma injustiça! Não esperava que os McGregor fossem taxados como corajosos! Mitch mesmo achava que seu avô havia sido covarde! Mas daí para traidor??? - Você é bem seu avô mesmo, Mitch! Temperamental, mas corajoso e honesto! - disse uma voz familiar. Ele virou-se e viu à porta a professora McGonagall! Mitch perdera completamente o referencial de tempo só tocando-se que passara mais de uma hora quando ela falou: - Enxugue as lágrimas! Preciso conversar com o senhor! Estarei o esperando no salão comunal! - disse com uma certa candura a professora. Ele lavou o rosto e refez o rabo-de-cavalo (seu cabelo crescera muito no período em que estava em Hogwarts). Depois desceu, com os olhos ainda vermelhos. A professora observava uma foto enquanto Mitch entrava no salão comunal: - Mitch, você realmente lembra seu avô! Impetuoso, forte, corajoso, e com o coração no lugar! Mitch sentou-se. A professora Minerva ainda mantinha um tom severo em sua voz, mas a candura na mesma lembrava a Mitch de uma frase de Che Guevara, um verdadeiro herói trouxa: "¡Hay que endurecer, / Pero sin perder la ternura jamais!" - Essa foto aqui me traz boas recordações de seu avô! - disse a professora McGonagall. A foto mexia-se com vários alunos de Grifinória sorrindo e acenando para a foto. Uma das meninas lembrava muito a professora McGonagall, embora definitivamente muitos anos mais jovem. Um jovem, com mais ou menos 25 anos, estava exatamente atrás da garota, com cabelos ruivos cor de rubi em corte feérico (semelhante ao corte militar, mas com os cabelos arrepiados para cima no meio da cabeça) e olhos verde-esmeralda. Usava uma túnica com o brasão de Hogwarts de um lado e do outro um brasão extremamente, mais exatamente, literalmente familiar para Mitch: um trevo de quatro folhas sobre um fundo amarelo-ouro, no qual cruzavam-se a cruz celta, a espada e a flecha. - Professora, você tá querendo me dizer que... - Sim, Mitch, esse jovem era o seu avô! E essa menina aqui, - disse, apontando para a menina estranha na qual Mitch reparara - essa sou eu, em meu terceiro ano em Hogwarts como estudante! - Mas como... - Na época, Hogwarts tinha outro diretor, o professor Duppet. Dumbledore era professor de Transformações, sim, cadeira que agora é minha, mas uma das matérias mais interessantes era Defesa contra as Artes das Trevas, que era dada por um jovem irlandês recém-formado em Hogwarts chamado Elric McGregor! Mitch ficara assustado! Seu avô, um professor? Mas ele lembrou-se que na carta de Natal ele deseja que o Natal em Hogwarts fosse "tão divertido quanto na época dele"! - Seu avô era espetacular como professor, e também como diretor de Grifinória! Aprendi muito do que sou como professora e diretora com ele: dedicação, esforço em educar, disciplina, seriedade, explicações corretas e detalhadas. Ele era um bom professor, e era muito difícil irritá-lo pra valer! Mas ele era impiedoso quando ficava nervoso! Certa vez ele pediu para que um aluno corresse em uma hora do saguão principal até a torre de astronomia como detenção! Nossa, ele era realmente severo! - disse McGonagall, rindo. Mitch estava estranhando o comportamento da professora McGonagall: ele não acreditava que ela tinha ido ali apenas para contar a ele sobre seu passado com seu avô. - Quando Você-Sabe-Quem apareceu, e seus Comensais da Morte começaram a espalhar sua teia de destruição, medo e corrupção, seu avô abandonou Hogwarts. Na época, eu tinha já assumido a cadeira de Transformações, que Dumbledore desocupou para ser diretor. Ele pegou em armas, assim como muitos Aurores em toda a Grã-Bretanha e em todo o mundo. Eu mesma pensei em pegar em armas contra ele. Sim, Mitch, eu tenho treinamento como Auror, mas naquele momento, achei que fosse melhor esperar os rumos que os acontecimentos viriam tomar antes de decidir atacar Você-Sabe-Quem! "Bem, certa vez, acho que uns dois ou três anos antes da queda de Você-Sabe-Quem, recebi uma coruja de seu avô. Ele já tivera seus filhos John, seu pai, Erick e Sean, antes mesmo de abandonar Hogwarts, e estava me dizendo que a situação era terrível na Irlanda: quase todos os clãs de Aurores haviam sido dizimados, restando apenas os McGregor entre os principais, mais uma meia dúzia de clãs mais fracos. E pelo que ele me contara, os partidários de Você-Sabe-Quem haviam dizimado até mesmo os parentes trouxas que encontravam!" "Seu avô então me disse que tinha um plano maluco, mas que poderia funcionar: seu filho mais velho, o seu pai, Mitch, já tinha uma família estabelecida e emprego no mundo dos trouxas. Parecia que ele já tinha seus dois primeiros netos, acho que eram chamados Angus e Ramon. Bem, isso não vem ao caso. O plano de seu avô era tornar-se incomunicável no mundo dos bruxos até ter passado o perigo, enquanto pensava em um plano de ação e tentava organizar uma resistência com os resquícios dos Aurores irlandeses. Naquela carta ele me aconselhava a não pegar em armas, pois ele próprio quase fora morto na noite em que enviara aquela carta por partidários Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado!" A professora colocou o retrato na lareira, junto a fotos de muitos outros alunos famosos de Grifinória, depois voltou-se a sentar, em uma posição cômoda, como se ela estivesse apenas batendo um papo com Mitch: - O gesto de seu avô até hoje é visto como uma traição por muitos, mas o que ele fez foi o ato de maior bravura que vi alguém fazendo naquele período terrível: fugir de Você-Sabe-Quem era algo que era esperado de todos, menos dos Aurores. Todos esperavam que os Aurores se atirassem a uma luta suicida contra os Comensais da Morte, como aqueles soldados trouxas japoneses das 2ª Guerra Mundial dos trouxas, Kanziragis, Kunderanis... - Kamikazes, professora? - disse Mitch respeitosamente. - Isso mesmo, Kamikazes! Todos esperavam que os Aurores atacassem os Comensais da Morte como Kamikazes. Mas muitos, inclusive eu, pensávamos que, dessa forma, teríamos apenas um banho de sangue e a extinção completa da Ordem dos Aurores. "Eu não fiquei sabendo de seu avô até o dia em que Harry Potter, sabe-se lá como, sobreviveu ao ataque de Você-Sabe-Quem e derrotou-o! Então, no mesmo dia, pouco depois de eu ter voltado da casa dos tios trouxas de Harry, para onde fui verificar se o local era seguro para deixarmos o então neném Harry Potter, recebi uma coruja de seu avô, dizendo que estava feliz e que agora sabia que todos entenderiam sua decisão como sensata. Acho que ele não sabe que até hoje ele é dado como traidor e covarde por muitos. Fiquei sabendo também que ele criava em segredo corujas para vender a bruxos em sua fazenda em Sligo, na Irlanda, e que seu pai, Mitch, morava na Irlanda e trabalhava como professor de Arqueologia, acho que é uma matéria, em uma universidade dos trouxas em Dublin." "Três anos depois, recebo com surpresa uma carta de seu avô pedindo uma reserva de vaga para um McGregor. O nome dele era Mitch..." Mitch corou, e a professora Minerva completou: - Espero que esteja me entendendo, Mitch! Algumas vezes as pessoas falam coisas sem pensar, ou usando como base para seus argumentos o que elas têm a mão, mesmo que essas coisas sejam falsas! Todos suspeitam daquela garota Sonserina, a srta. Stringshot, por ela ser uma Sonserina! O professor Binns falou que seu avô era um covarde traidor porque os livros, sua única referência, dizem que ele é um covarde traidor! Sei, isso parece um erro terrível, mas acho que Dumbledore já deve ter falado com você e te orientado sobre isso. Se seu avô não tivesse tomado aquela decisão, provavelmente você não estaria aqui hoje. Mitch lembrou, na mesma hora, do professor Dumbledore dizendo: "Muitos têm visão para a magia, mas são poucos que a possuem para seus semelhantes." E a vergonha tomou conta dele na mesma hora: ele havia sido avisado e não percebeu! - Espero que tenha entendido aonde queria chegar, sr. McGregor! - disse a professora McGonagall, em um tom mais formal, colocando seu chapéu e indo para a passagem - Ah, sr. McGregor, devo lhe avisar que sua detenção irá acontecer nesse final de semana, sim, você não poderá ver os jogos entre Corvinal e Sonserina. Sua detenção será auxiliar a Madame Pince na biblioteca esse final de semana, catalogando novos livros, organizando prateleiras, enfim, auxiliando-a como ela necessitar, estamos entendidos? - Sim, professora! - disse Mitch. - O senhor ainda deu sorte, pois o professor Binns estava visivelmente irritado com você! Falava em tirar mais de 100 pontos de Grifinória apenas por isso! Mas conseguimos fazer o professor entender que você descontrolou-se, pois está em um momento difícil de sua vida! - disse ela. Ela então abriu a passagem e, antes de sair, disse - E lembre-se: Você tem potencial! Mas se o senhor continuar com um ímpeto agressivo como esse, você acabará comprando confusão além da conta! Aliás, aconselho ao senhor descer apenas para almoçar hoje! Algumas vezes, é mais prudente deixar de assistir aulas do que ir nervoso! Mitch entendeu o recado: se tivesse mais alguém fazendo uruca contra ele naquele dia, provavelmente iria comprar uma encrenca tão grande que estaria embarcando naquela noite de volta para casa, com a varinha partida. Coisa que provavelmente iria acontecer na aula de Snape. Mitch foi almoçar, quando os gêmeos Weasley, Rony e Gina aproximaram-se dele no almoço. Junto com eles vinham Harry Potter, Helen e Carlos: - Ei, Mitch, ficamos sabendo do que você fez na aula de História da Magia! O que deu em você? - disse Rony preocupado. - Ninguém, mas NINGUÉM MESMO, já tinha conseguido uma detenção na aula do Binns! - disse Fred, divertido. - E olha que não cansamos de tentar! - disse Jorge, rindo. - Isso é para vocês verem: isso é para quem pode, não para quem quer! - disse Mitch, nem um pouco contente com os comentários. - Mitch, a gente achou que iam expulsar você de Hogwarts! - disse Helen, preocupada. - É mesmo! Me lembro que, depois da aula, o Dennis quase amassou o Cedric como massa de pão, porque ele descobriu que Cedric havia comandado as risadas contra você e que ele tinha armado o boicote do resto de Grifinória contra você junto com Mione Granger! - completou o Carlos - Então foi o Cedric, não é? - disse Mitch, levantando-se - Deixa ele! - Espera, Mitch, o que você vai... - disse Helen - Não se preocupa, que eu vou ter um papinho sério com ele! - disse Mitch, terminando de almoçar e estralando os dedos e foi na direção de Cedric. Mitch foi na direção de Cedric. Todos ficaram apreensivos: parecia que todos respeitavam Cedric por ser um "grifinório por excelência". Mais do que isso, por ele ser um descendente do próprio Leão de Hogwarts! Mitch aproximou-se de Cedric, e, sob olhares apreensivos de toda a Grifinória, cutucou-o e disse. - Quero ter um papo com você, Gryffindor, lá no salão comunal! Não, eu não vou brigar com você! Aliás, como não vou em nenhuma das aulas hoje, eu vou esperar você chegar! E se estiver com medo e achando que eu quero brigar com você, você pode esperar toda a Grifinória entrar antes de você! Mas aconteça o que acontecer, eu quero falar com você HOJE! De hoje, essa conversa não pode passar! - disse Mitch, sem calcar as sílabas, mas deixando claro as palavras, em som suficientemente alto para que todos ouvissem, e foi para a torre de Grifinória. Mitch passou o resto da tarde lendo os livros de xadrez que seu irmão Ramon lhe dera. Para praticar, aproveitou para estrear seu xadrez de bruxo e foi remodelando partidas famosas, com jogadores trouxas como Paul Murphy, Jose Raul Capablanca, John Evans e Alekhine. Claro que as peças não cansavam de dizer: "quem foi o babaca que fez essa jogada? Aonde o filhote de trasgo mongolóide estava com a cabeça?". Mas Mitch ignorou isso. Ele queria era ficar, acima de tudo, zen para falar algumas verdades na cara de Cedric Gryffindor. No fim da tarde, Mitch guardou as coisas e sentou-se em uma poltrona no salão comunal, que ele posicionou para ficar bem de frente para a passagem secreta da Torre de Grifinória. Quando Cedric chegou, toda a Grifinória veio atrás, como uma guarda de segurança para o Herdeiro do Leão: - O que você quer, McGregor? - perguntou de forma arrogante o descendente dos Gryffindor. - Eu quero saber porque você me odeia! - disse Mitch em um tom demasiadamente, quase artificialmente, natural. Aquilo chocou a todos! Todos imaginavam que Mitch não sabia que Cedric estava o boicotando: - E isso vale para você também, Hermione Granger! - disse Mitch no mesmo tom. Mione saiu envergonhada e surpresa por trás de todos, como se não imaginasse que seu plano fosse descoberto. A atmosfera ficou demasiadamente tensa até que Percy Weasley resolveu falar: - McGregor, que cargas-d’água está... - Eu já vou sair! Só estou esperando uma resposta dos dois, Weasley! Isso chocou ainda mais a todos! Mitch chamando Percy pelo sobrenome! Todos viram que o semblante de Mitch estava muito triste, embora o mesmo não estivesse chorando ou dando qualquer sinal mais óbvio de tristeza: - Então, Gryffindor, o leão engoliu sua língua? Agora você não quer revelar seu complô, não é? - disse Mitch - Sabia que isso me enoja? Se você me odeia, não precisa ficar fazendo onda! Fala logo de uma vez! Ninguém quis falar. Mitch então disse: - Ótimo! Já que é assim, eu vou dormir que eu ganho mais! Cansei de ser bonzinho! Mitch então subiu até o seu quarto, recolhendo suas coisas. Pouco depois de chegar e atirar-se sobre sua cama, uma pessoa apareceu na porta: - Podemos conversar, Mitch? - disse Harry Potter. - Harry, o problema não é com você! Se a sua amiga Granger mandou você vir aqui por panos quentes na história, ela que venha aqui e fale! - disse Mitch, de forma muito grossa, que Harry conseguiu entender como um sinal de depressão por parte de Mitch. - Não vim falar por ela, e sim por mim! - Ah, bom! Desculpe! Sente-se! Por favor, feche a porta ao entrar! Harry sentou-se na cama à frente de Mitch, que era de Carlos e disse: - Mitch, acho que tenho uma boa idéia de porque você está sofrendo esse boicote! - Diga! - disse Mitch, tentando parecer natural, mas com uma certa angústia na voz. Harry contou sobre a história de como quase jogara a taça das casas à três anos atrás pelo ralo com uma bobeira relativa a um dragão, capas de invisibilidade e Draco Malfoy. - Naquela época, todos me olhavam feio, a mim e à Mione! Isso porque fizemos uma coisa que ninguém esperava! - E o que isso tem a ver comigo, Harry? - Bem, eu andei fazendo uma, digamos assim, "enquete" com todos em Grifinória, e todos acham que você pisou na bola quando fez Erika Stringshot sentar na nossa mesa no Natal! - Então é isso! - disse Mitch - Olha, Harry... - Mitch, Sonserina é rival de Grifinória desde que o mundo é mundo! E não vai ser da noite para o dia que vamos ver Sonserina e Grifinória lado a lado! Esse gesto foi nobre de sua parte, eu sei disso, todos nós que estávamos no Natal sabemos disso, mas muitos acham que foi uma traição contra Grifinória, ainda mais quando Mione contou que você quase passou o Natal almoçando na mesa de Sonserina! Mitch estava começando a encaixar as coisas: era o mesmo tipo de raciocínio que a professora McGonagall havia lhe mostrado. - Quer dizer que... - ... tirando a Mione, que tá pisando e feio na bola com você, os demais não viram o que se sucedeu! Não viram que você ficou discutindo com o professor Snape, e que o diretor Dumbledore e a professora Minerva foram falar com o Snape para deixar você levar ela para nossa mesa! Eles também não ouviram Erika dizendo que era uma despejada, nem nada sobre a história do roubo de Olivaras... - Só um minuto! - disse Mitch, interrompendo a conversa, como se tivesse ouvido ou percebido algo, depois disse mais alto em direção da porta fechada - Granger, Gryffindor, porque vocês dois tem que escutar atrás da porta? Isso vale para vocês todos que estão atrás da porta! - Como você... - disse Mione entrando no quarto. - Escutei que você tinha se aproximado pouco depois de Harry! Justamente por isso que deixei a porta fechada! Mas sabia que você iria querer escutar atrás da porta! Você é tão discreta quanto um trasgo em uma loja de cristais! - disse Mitch para Mione. - Como você se atreve... - disse Mione, avançando em direção dele, quando Mitch apanhou sua varinha e disse, o brilho de sua fúria nos olhos! - Só me dá um motivo, Granger! - Não precisa apelar, McGregor! - disse Percy Weasley, tentando controlar os ânimos. - OK! Você tem razão mesmo, Percy! Ela não vale a pena! Ela sabe muito sobre livros e pouco sobre gente! Nunca vai conseguir trabalhar direito, a não ser que torne-se pesquisadora! - disse Mitch, colocando sua varinha em cima da mesinha ao lado de sua cama - Pode continuar, Harry! Só queria que todos ouvissem! - Então, Mitch! Como eles também não ouviram Erika dizendo que era uma despejada, nem nada sobre a história do roubo de Olivaras e tudo o mais, eles acham que ela pode estar mentindo e te enganando. Além disso, uma Sonserina... - Uma maldita Sonserina! - disse Cedric Gryffindor. - ... ainda é uma Sonserina, querendo ou não! - disse Harry. - Talvez seja difícil para vocês entenderem o que eu entendo sobre as pessoas! Afinal de contas, não eram vocês que tinham que ir para a escola dos trouxas ou passear com o risco de ataques terroristas e de serem apanhados em rajadas de balas perdidas... - Isso não é desculpa para trazer uma ... - disse Granger, quando Mitch pegou rapidamente sua varinha e antes que alguém pudesse ter uma única reação, apontou-a para Hermione e disse: - PETRIFICUS TOTALUS! Mione caiu no chão, dura como pedra, os olhos arregalados de espanto, olhar que parecia replicar-se nos rostos de cada um em Hogwarts: - Droga! Mione, como você consegue ser tão cabeça-dura assim e ainda durou três anos em Hogwarts? - disse Mitch, demonstrando arrependimento por ter transformado-a em pedra. - Talvez agora você possa ouvir o que eu imagino sem me encher o saco, tá bem? "Bem, talvez até por ser uma pessoa que viveu a vida inteira como paria social, um Católico Celta nas ruas de Belfast, eu tenha aprendido a apreciar os valores positivos de todas as pessoas que estão ao meu redor. Trouxe isso das ruas de Belfast comigo, junto com outras habilidades, como o ‘Mapa Mental’ que consegui formar de partes de Hogwarts e a capacidade de perceber arredores. Quando entrei em Hogwarts, procurei conhecer todas as pessoas ao meu redor. Por exemplo: Neville Longbottom! Todos em Hogwarts o consideram o pior exemplo de bruxo daqui. Ele é desmemoriado e propenso a desastres, Hogwarts inteira sabe disso, mas ele tem um senso de honra e coragem que poucos sabem apreciar! Fred e Jorge Weasley são outro exemplo: apesar de serem baderneiros e arruaceiros de marca maior, quando precisa-se de um ombro amigo pode contar-se com eles! Até você, Mione, apesar de durona e chata, você é uma pessoa muito positiva e de bom coração, e sei que se preocupa com o fato de eu poder estar sendo iludido por Erika!" Todos assustaram-se, como se tivessem percebido que Mitch matara a charada, o que colocou um sorriso no rosto de Mitch: - Então era isso, não é? Bem, admiro o esforço de todos e isso prova apenas que Grifinória é uma família, mas tenho apenas três coisas a comentar sobre isso! A primeira: eu sei do risco que estou correndo de errar! Não pensem que eu não avaliei o risco quando fiz aquilo! Já tive desilusões na confiança com as pessoas! A segunda: eu não costumo falhar com freqüência! Já disse que cresci como paria social e que isso me deu uma visão na qual eu não costumo errar em relação às pessoas! Claro que posso errar, mas não costumo errar! E a terceira: se eu errar, sei das conseqüências. Todos ficaram impressionados com a atitude de Mitch e foram jantar. Mitch, ao terminar e deitar-se para dormir, sentia-se mais aliviado, até, por assim dizer, "de alma lavada", por ter deixado bem claro a todos sua posição. Pouco se lixava se iam gostar dele ou não a partir daquele momento, mas ele estava aliviado porque deixou bem claro como ele pensa.

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10 Motivos para odiar Lufa-Lufas

Eram seis e meia da manhã e já estava totalmente disposto. Minha cama, que sempre fora tão confortável, naquela noite estava me matando. Me pinicando o corpo inteiro, rolei a noite toda sem conseguir pregar os olhos direito. Passei a noite toda pensando em Remus. Ou tentando não pensar nele, o que dava no mesmo. Pensando em coisas que não deveriam ser pensadas. E bem... De uma coisa era certa, ele tinha gostado. Eu sabia. Eu conheço Remus há seis anos, e sei muito bem quando ele aprova alguma coisa. Fechei os olhos novamente e imaginei seus dedos gelados acariciando as minhas costas quentes, senti seu cheiro, seu suspiro... Minha mão escorregou para debaixo da minha calça. Então, abri os olhos. Não, não! Nada se comparava àquilo de ontem à noite. Nada seria mais prazeroso. Nem ver um lufo vestido de elfo doméstico sendo engolido pela Lula Gigante seria mais prazeroso do que as mãos e os lábios de Remus. Da minha cama fui direto para o chuveiro gelado, tentar voltar para as normais condições humanas. Meia hora tentando desembaraçar meu cabelo, que estava cheio de nós. Só Remus conseguia dar um jeito nele. E era melhor não pensar nas mãos de Remus, porque uma pessoa não pode passar o dia inteiro debaixo do chuveiro gelado, pode? Fiz o maior barulho possível para procurar meus livros e cadernos. Já que tinha acordado cedo, todo mundo teria que fazer o mesmo. Me larguei em uma cadeira fofa no salão comunal e apanhei um livro qualquer para me distrair. O mundo gira em torno dos lufos e só agora que percebi. Nunca estudei pra História da Magia, e quando decido pela primeira vez na história tentar ler alguma coisa, o livro contava a "fantástica" história de Helga Hufflepuff. Grande coisa. Que me interessa se a Rainha dos Amarelinhos era uma grande agricultora e fascinada por Herbologia? E que em uma guerra qualquer do mundo mágico ela acolheu feridos, fracos e oprimidos em Hogwarts? Que tipo de pessoa gosta de Herbologia? Humf, já sei, lufos. Outro motivo para odiá-los. Estava quase dormindo lendo tamanha lufice, quando alguém cutucou meu ombro. Era Pontas, ele tinha uma péssima mania de cutucar os outros. Seus dedos eram feito de pedras, e os cutucões de Pontas doíam mais do que bater os dedos do pé na quina da cama. — Bom dia, Almofadinhas – ele disse um sorrisão. — É... Bom dia – respondi cheio de sono. — Chegando agora, é? — Como? — Você está com cara de quem mal dormiu a noite... E desde quando você acorda antes de todo mundo? Minha moral está menor que dedinho de anão de jardim. — Eu dormi muito mal, foi isso que aconteceu... — Aham, sei... – aquele sorriso safado de Pontas me irritou profundamente. Rabicho estava bastante animado, me fazendo perguntas idiotas. Atribui aquela felicidade deles porque sexta feira estava chegando. — Cadê o Remus? – perguntei ansioso, olhando a escada que dava para o dormitório masculino. — Se arrumando ainda... – Rabicho respondeu – Disse pra irmos à frente. — Vamos, estou faminto... Quero ver se consigo sentar perto da Evans hoje. — Grande novidade – resmunguei – Você não acha que tá meio obcecado? Já no grande salão, eu estava observando a mesa da Lufa-Lufa como alguém que não quer nada, ouvindo uma vez ou outra Pontas tentando interagir com Evans e Rabicho assistindo como se aquilo dependesse de sua vida, quando senti o cheiro de Remus no ar. Ele sentou-se a minha frente e cumprimentou a todos. Minha garganta se fechou. Saliva, que saliva? Me senti como se tivesse comido uma tonelada de areia com farofa. Aparentemente, estava tudo bem com ele. Não tinha ficado vermelho nenhuma vez (ao contrário de mim) quando trocamos alguns olhares. Estava quase acreditando naquela suposta calma, nenhum vestígio de constrangimento, ou algo do tipo, quando ele mordeu levemente a bochecha. Remus sempre fazia isso quando estava descontente com alguma coisa. Aquilo deveria significar alguma coisa... Então, senti mãos quentes envolvendo meus olhos. Não precisava ser um gênio da Adivinhação para saber quem era. Elle Morgan. Minha pseudonamorada, segundo Pontas. Meu grande problema, segundo eu mesmo. Havia me esquecido completamente daquela criatura. Pensar em Remus e nos malditos lufos estava me ocupando tempo demais. — Bom dia, Elle... – eu disse, desbloqueando minha visão. — Siri! – ela exclamou feliz e sentou-se ao meu lado. Simplesmente ODIAVA quando ela me chamava com aquele maldito apelido ridículo. Elle era uma boa garota, menos quando me chamava de Siri, quando mexia no meu cabelo... E quando pensava que nós dois tínhamos alguma coisa além dos amassos na Floresta Proibida. E ela pensava nisso toda hora. Se tornou mais irritação do que satisfação nas últimas semanas. Malditos hormônios! — Siri, Siri! Olha o Siri! – cantarolaram Pontas e Rabicho, fazendo com que Evans rolasse os olhos. Remus deixou um sorrisinho escapar pelos lábios. — Mais que coisa, Elle! – falei mal humorado – Não-me-chame-de-SIRI! — Siri, Siri! Olha o Siri! Os olhos azuis de Elle arregalaram-se, ela sorriu meio constrangida e deu um beijo na minha bochecha. — Siri, Siri! Olhaaa o Siriii! — Já estou vendo que seu mau humor ainda não passou... – ela comentou. — Ele só tende aumentar quando você vem com estas gracinhas! — I Siri ni livi i pi! Ni livi piqui ni qui! Ili miri ni li ligui ni livi pi pirqui ni qui! Mis qui xili! – Pontas e Rabicho continuavam a cantarolar, agora fazendo coreografias ridículas. Se eu pedisse para parar, seria pior ainda. Com sorte, até a hora do almoço, eles já teriam esquecido de Elle e seus apelidos. Merlin, o que eu fiz pra merecer apelidos idiotas e amigos mais idiotas ainda? — Mas hein, Sirius – Elle disse, se aproximando — Estava com saudades de você... – e colocou os braços em volta do meu pescoço. — Elle, sabe que é... — O quê? – perguntou toda insinuosa, quase se jogando em cima de mim. "Descobri que gosto do Aluado e gostar dele se tornou mais necessário do que respirar!". Olhei de canto dos olhos para ele, que estava preparado para se levantar. Num impulso, segurei sua mão, que estava quente desta vez. Onde é que ele pensa que vai? Falar com os lufos? Assim, bem nas minhas fuças? Elle quase caiu com o movimento brusco, mas isso é um detalhe. — Onde você vai? – ele pareceu surpreso com a pergunta. — Remy, Remy! Olha o Siri! — Vocês querem fazer o favor de calarem a boca?! – eu disse nervoso. Isso rendeu boas gargalhadas de Pontas e Rabicho, inclusive Elle. — Sirius, deixa o Remus ir, deixa – Elle disse dengosa. — Obrigada, Elle – Remus respondeu pegando suas coisas. — Mas o que você ia me dizer, Siri? — Ia dizer que não agüento mais você! O problema não é comigo, é com você! Chega! Se você desaparecesse, ficaria muito grato. Eu falei isso em voz alta? Elle murchou, Pontas e Rabicho pararam de cantar, Evans engasgou com a torrada e Remus me lançou um olhar estranho. É, eu tinha falado em voz alta. — O quê? – Elle questionou em um gritinho. Bom, agora que já tinha começado a cagada... — É isso mesmo – confirmei. — Mas você é um perfeito cafajeste! – Evans disse, tomando as dores da colega – Só perde pro Potter! — O Potter? – Pontas exclamou, arrumando o óculos no nariz – Ele que faz merda e eu que tomo na cabeça? — É porque ele deve ter aprendido com alguém, não é mesmo? – disse raivosa puxando a amiga pela mão. Elle me parecia cinza até. Talvez eu tenha sido um pouco grosso. Mas saiu sem querer. — Mas que merda, Sirius! – Pontas disse, observando as duas saírem do salão. — Que diabos você tem nesta sua cabeça peluda além de pulgas? — Antes pulgas do que chifres! E eu não tenho culpa se você escolheu a neurótica da Evans pra ficar suspirando por todos os cantos do castelo! Ela é uma doida varrida e só você não percebeu isso ainda! James e sua obsessão. Pobre James. — Cadê o Aluado? – perguntei. — Que me importa o Aluado! – disse ele, crispando de raiva, levantando-se da mesa. — Malditos lufos! — Lufos? – perguntou Rabicho com aquela cara de alface – Que eles têm a ver com isso? — Tudo, Rabicho. TUDO! Tem dias que você simplesmente não precisava ter acordado. No meu caso, ter saído da cama, visto que não consegui dormir direito. Eu deveria ter ficado na cama pensando coisas obscenas, ou quem sabe lendo a magnífica bibliografia de Helga Hufflepuff para a prova de amanhã. Mas não, me levantei. Me levantei adiantado, ainda por cima! A escola toda já sabia do que tinha acontecido na mesa da Grifinória. Foi completamente sem querer. Tudo bem que Elle merecia algum castigo por ficar me chamando de Siri, mas até ai... O que me incomodava mais era o fato de falarem "Sirius Black está solteiro novamente". Eu sempre estive solteiro! Nunca tive paciência para namoradas, ainda mais agora... Por falar nisso, Remus estava tão... Estranho. E isso me irritava profundamente. Se estivesse me ignorando eu ficaria mais feliz. Porque para ignorar alguma coisa, você tem que admitir que ela aconteceu. E você só ignora fatos. Mas Remus não. Agia como se nada tivesse acontecido ontem à noite. Nada é nada. Como ele pode apagar aquilo de sua mente? Será que usou um feitiço em si mesmo? Não, ele não faria isso. Não o Remus que eu conheço. Ficamos sozinhos diversas vezes no dia, porque Pontas mal podia me ver pintado de ouro. E Rabicho ia atrás dele onde quer que fosse. Então... Fiquei esperando alguma coisa de Remus. Ele sequer tocou no assunto, ou ficou vermelho, ou alguma coisa que indicasse os nossos beijos de ontem à noite. Era como se nada tivesse acontecido com ele. Nada era frustrante demais. O dia se arrastou como uma lesma aleijada. O castelo falando do meu pseudo-rompimento com Elle (como você pode romper uma coisa que nunca existiu?), Pontas com um bico que ia até Hogsmead, Rabicho tendo o lastimável trabalho de consolá-lo e eu pensando em Remus. E Remus pensando... Daria toda a fortuna da minha família pra saber que diabos aquele lobisomem pensava. Dei graças a Merlin quando as aulas acabaram. Fui me arrastando para o salão comunal da Grifinória. Só mais alguns degraus e já estaria esparramado da minha cama, tentando esquecer aquele dia cretino. Uma boa noite de sono era o que eu precisava. Deitei na primeira cama que vi. Na cama de Remus, como sempre... Estava quase adormecendo, de uniforme e tudo, quando alguém me cutucou. — Por que insiste em dormir na minha cama? — Porque a sua cama é mais gostosa que a minha... – disse me espreguiçando. E porque tem seu cheiro. Eu disse isso alto? Olhei para ele assustado. Não, não disse. Observei Remus guardando seus livros na pequena estante que tínhamos no quarto. Estante que foi meu presente de Natal pra ele. Ninguém ali era louco o suficiente de pegar tantos livros na biblioteca e não ter onde guardá-los. — Aluado... — Hmm – ele resmungou, organizando os livros. Por ordem alfabética, aposto. — Por que você me ignorou o dia todo? – aquilo era mentira minha, mas eu tinha que dar um jeito de tocar no assunto. — Te ignorei? – perguntou confuso. — É... – falei, andando em direção a ele. – Sobre ontem, eu quero dizer. — Ah... – e suas bochechas ficaram um pouco vermelhas. Uma reação! Dez pontos para a Grifinória. — O que tem ontem à noite? — Como assim, o quê que tem? – dei uma risada meio canina. Ele ficou quieto. Insistindo em arrumar a droga do armário. — Olhe pra mim quando falo com você – continuei. Ele me olhou. Ainda tinha as bochechas vermelhas. — Eu sinto muito por ontem. — Sente muito? – perguntei. — É. — É o quê? Não estava entendendo nada. Talvez eu estivesse compreendendo, mas eu gosto de me enganar um pouco. Nem que seja por segundos. — Não faça as coisas ficarem mais difíceis do que são. — Mas as coisas não estão difíceis! — Pra você nunca está, Sirius. Tudo é muito engraçado e divertido pra você. Engraçado azar Snape, se desfazer dos outros, ser grosseiro com a sua namorada e... — Ela não é e NUNCA foi minha namorada! — Então por que não disse isso pra Elle antes? — Eu disse! — Aham, depois de três meses se agarrando com ela, né? Fazia três meses? Nem eu sabia. — E não faça esta cara de surpreso. Ok, chega! Sou eu que tenho que passar sermão, não ele! — Escuta aqui, Remus! – e engrossei a voz - Eu não... — Escuta aqui você! – ele me interrompeu, começando a se alterar. Eu já estava com o sangue fervendo há muito tempo. – Deve ter sido muito engraçado pra você, mas pra mim não foi. Esta história de beijo acaba por aqui. Não quero ser motivo de piada pra você. — Remus... Você não é, nunca foi e nunca será motivo de piada pra mim. Eu te beijei porque... Eu gosto de você. — Assim como gosta de todas as garotas do castelo – desdenhou. — É diferente! Não sei explicar! — É divertido, é isso – disse tentando me convencer. – Quer sair da minha frente, por favor? — Não. Eu não vou a lugar nenhum até você escutar o que eu tenho a dizer. Remus bufou contrariado e os cabelos que caiam em sua testa subiram e desceram. Eu adorava quando ele bufava. Ele estava vermelho, mas não era de raiva... — Vamos, sou todo ouvidos. Prensei o corpo Remus contra a estante e alguns livros caíram no cão. Seus olhos estavam um pouco ansiosos e o rosto rubro. — Por que acha que estou brincando? – disse enquanto encostava minha bochecha na dele. — Hein? — Se alguém nos pega aqui, Sirius... – desconversou, enquanto tentava me empurrar pra longe, sem sucesso. Nossos lábios se uniram novamente. Como pude viver dezesseis anos sem sentir Remus contra mim eu não sei, mas agora que eu o tinha, não queria mais lagar. Nunca mais. Ele afastou uma mecha teimosa do meu cabelo que insistia cair sobre meus olhos. Seus dedos gelados passaram pelo contorno de minha sobrancelha e se embaralharam em meus cabelos. E nos beijamos de novo como certa urgência. Talvez se sentir um lufo flutuando no espaço lufístico não fosse tão ruim, porque das coisas mais surreais com que eu poderia descrever a sensação dos lábios de Remus sobre os meus, e de suas mãos em meu pescoço, essa era a mais insana delas. — Se isso não é amor... O que mais pode ser? – perguntei olhando em seus olhos. Escutei passos apressados subindo as escadas. Remus se desvencilhou de mim e Pontas abriu a porta com Rabicho nos calcanhares. — Sirius, seu demônio grifinório! – James me xingou pela quadragésima vez no dia. — Você tem uma mania demoníaca de se meter em encrenca e me arrastar junto! — Amigos até debaixo d’água! – respondi. — Você ferra a sua vida e tem que me levar junto toda vez? — Você já disse isso mil vezes. Me desculpe! Vou saber que a Evans ia tomar as dores da Elle? — Que bicho te mordeu? Lily toma dores até do Snape! – disse quase cuspindo o nome do Seboso. E não é que ele tinha razão? Mas na hora eu nem tinha pensado nisso... E também, pouco me importa. — Dispensar um par de seios daquele... – observou Rabicho. — Seios. Grande coisa. São glândulas mamárias desenvolvidas. E todo mundo tem glândulas mamárias – eu respondi. Pontas me olhou aterrorizado, como se eu tivesse falado a coisa mais absurda que seus ouvidos já tinham escutado. Rabicho estava com a familiar cara de trasgo, aquela que fazia quando não entendia nada. Remus deu risada e então Rabicho disse: — Não entendi a piada... – resmungou. — Glândulas mamárias? – Pontas retrucou, descrente – Ah é, lembrei que você é o senhor ocupadinho que não tem tempo para namorecos! Mas eu tenho, então escuta bem que estou falando, Almofadinhas – e me pegou pelas vestes – Você vai lá, vai procurar a Evans e vai pedir desculpas. — Eu o quê? ‘Cê tomou água da penseira, foi? — Não! Mas você vai tomar se não pedir desculpas pra Evans! — James, Sirius deve desculpas a Elle, não pra Evans... – Remus disse. — O nome das duas começa com a letra E, e ambas possuem glândulas mamárias desenvolvidas – ele frisou, me olhando estranho - E se ele não gosta das glândulas da Elle, pouco me importa! Eu gosto e MUITO das de Lílian, então vamos! – e me arrastou até a porta. - Humf... Juro que não entendi quais são as das glândulas mamárias – Rabicho resmungou. N/A: Se você nunca cantou "O sapo não lava o pé", trocando todas as vogais, você NÃO TEVE INFÂNCIA! E quanto ao Rabicho, sobrou pra ele... XD Eu estava pensando no Rabicho estes dias, sobre o lance da traição e talls. E meu, o Voldemort desperta "o melhor" das pessoas. Rabicho mal conseguiu descrever as principais características de um lobisomem no NOM's sendo que ele CONVIVIA com um. E depois, ele vai lá e planeja todo aquela traição e o dedinho cortado. Ou seja, o Voldemort desperta a inteligência adormecida das pessoas. E vide o Draco em HPB (não tô falando que o Draco é burro, longe disso), ele dançou miudinho na mão do Voldemort, e fez o que fez... Mas hein, porque tô falando isso? (roll eyes) Como diz a Calíope, eu sou uma Antinha Aleatória. XD

OBRIGADA PELA POSTAGEM, HEBERT !

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Especial:

Márcia Fernandes

Devoção ao Terço

O terço é uma das mais belas formas de devoção à Maria, mãe de Jesus. Ele representa a Mãe Divina, que é quem nos conduz pela mão nessa caminhada terrena. Seja nos momentos de alegria ou nas dificuldades, é Ela quem nos ajuda, nos ensina e nos protege com seu sagrado manto azul de luz. A inveja é uma energia negativa que emana dos olhos, o famoso “olho gordo”, a vontade de ter o que os outros tem. Ela entra pelo lado esquerdo do nosso corpo. A única coisa que exorciza inveja é oração de mãe – Salve Rainha – todos os dias.Porém Maria é nossa mãe maior e o terço é o símbolo que a representa, use-o do lado esquerdo do corpo. Se o terço arrebentar jogue fora e coloque outro no lugar.No ambiente (casa/escritório) coloque o terço a esquerda da porta principal, na visão de quem entra; e na cama coloque embaixo do colchão, à esquerda.Quando você estiver com visões noturnas e não consegue dormir coloque uma cruz de madeira embaixo da cama, e tire pela manhã.

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Dr. Segurança

com: Jorge Lordello

Segurança com o Cartão do Banco

Quantos Cartões você carrega diariamente?

Se possuir mais de 1 cartão de crédito na carteira, sou obrigado a fazer mais uma indagação: Você chega a usar mais de um cartão de crédito por dia? Creio que não, pois se você tem 2 cartões, acredito que você use um deles para a primeira quinzena e o outro para a dezena subseqüente. Se porventura você possui 3 cartões de crédito, naturalmente você utiliza um para os primeiros 10 dias, o segundo cartão para os outros 10 dias seguintes e o terceiro cartão somente nos últimos 10 dias do mês. Desta forma, por que o leitor insiste em portar todos os cartões de credito de uma só vez na carteira? Será que é preguiça? Será que é relaxo?Devemos deve ter em mente que na atualidade, o crime da moda intitula-se "seqüestro relâmpago” e vem sendo praticado em todo país. Tenho viajado por várias capitais brasileiras para ensinar as pessoas a não serem vítimas do famigerado seqüestro relâmpago. A primeira grande orientação é que você carregue na sua carteira somente um cartão de credito por vez, pois quanto maior for o número de cartões encontrados em seu poder, maior será o tempo que a vítima ficará a disposição dos bandidos para fazerem saques forcados nos caixas 24hs. De outra parte, tenho certeza que você não sabe as senhas de todos os seus cartões. Lembre-se, se o marginal não acreditar nessa possibilidade o pior pode acontecer. Quantos cartões de bancos você possui na carteira ou bolsa? Já estou até ouvindo a resposta: 1 2 ou 3. Agora, responda com sinceridade: Você saca dinheiro todos os dias em caixas eletrônicos? Tenho certeza que a resposta foi NÃO. E qual o motivo que leva você a portar seus cartões de bancos todos os dias na carteira? Será que é preguiça? Será que é relaxo? A orientação que tenho fornecido em meus cursos de segurança é para você portar o cartão de banco, somente nos dias em que tiver certeza de usá-lo. Para tanto, faca uma programação mensal em relação a saques de dinheiro em caixas eletrônicos e bancos e carregue o cartão magnético apenas nessas datas pré agendadas. Tenha em mente que se você for abordado por um ladrão em posse de vários cartões de banco, além do saque na boca do caixa eletrônico (24hs), ele ainda ficará sabendo dos rendimentos que você possui em suas aplicações financeiras e aí o problema poderá ser bem maior. A focalização do perigo é um ato de esperteza e sabedoria, que pode salvar sua vida e patrimônio. Preciso alertar o leitor de outro problema sério: Alguns empregados de postos de gasolina, bares, restaurantes, lojas diversas etc., possuem equipamento que visa clonar cartões magnéticos. No momento em que o cliente fornece o cartão ao funcionário para pagar a conta, ele se dirige ao caixa para realizar a operação de pagamento e ao mesmo tempo pode tranquilamente clonar o cartão. Portanto, procure na medida do possível, acompanhar a pessoa encarregada de passar seu cartão de credito na máquina, para ter certeza que a duplicação não ocorrerá. E quando você vai preencher um cheque, você usa sua própria caneta ou pega emprestada do funcionário do estabelecimento comercial? Na maioria das vezes, acredito piamente que o leitor usa sua própria caneta, mas ás vezes... Alguns golpistas fornecem ao cliente a famosa "caneta que apaga" e com isso o valor escrito no cheque é alterado e o prejuízo acaba ficando sempre com a vítima desatenta.Um estelionatário foi preso e levado a julgamento, sob a acusação de estar usando carne de cavalo para fazer croquetes de frango que vendia em seu bar. Antes de dar a sentença, o juiz perguntou ao acusado qual à proporção que ele estava misturando a carne de cavalo á de frango. O réu não hesitou na resposta: "É uma receita antiga de minha família, misturamos 'meio a meio' e fica uma delícia". O magistrado, não teve dúvida, absolveu o malandro de todas as acusações. Depois do julgamento, o advogado, encantado com a resposta de seu cliente perguntou o que queria dizer exatamente com "meio a meio". E o estelionatário respondeu: "Um cavalo para um frango".O leitor sabe dos perigos enfrentados ao realizar um saque em caixas 24hs localizados nas ruas. Por outro lado, não é só no Brasil que esse problema existe. Na Sicília, Itália, um contador resolveu fazer um saque num caixa eletrônico e viu seu dinheiro voar literalmente. Ele tinha acabado de retirar o equivalente a quinhentos reais e ao colocar o pé para fora do caixa não notou a presença de um corvo que alçava vôo rasante e com seu bico afiado arrebatou as cédulas, fugindo em seguida para lugar incerto e não sabido. Bestificada, a vitima foi a Delegacia de Polícia mais próxima para formular a queixa. Após narrar sua versão dos fatos, foi tratado como louco e quase internado em hospital psiquiátrico. Os policiais só acreditaram na vitima depois de assistirem á fita de vídeo gravada pela câmara do caixa eletrônico. Você deve estar pensando: E o dinheiro? Os policiais não conseguiram recuperar as cédulas subtraídas com tanta habilidade pela malfadada ave e o "ladrão "jamais foi preso. O verídico caso italiano acima narrado, vem a reforçar a tese de que as pessoas devem ter extrema cautela ao freqüentar um caixa 24h. Veja a dramática experiência vivida por uma vítima que virou número nas frias estatísticas do governo: O barbeiro Joaquim fechou seu salão, apos mais um dia de trabalho e foi buscar sua esposa que estuda a noite. No caminho percebeu que estava sem dinheiro e resolveu fazer um saque num caixa eletrônico localizado em uma movimentada Rua de São Paulo. Ao colocar o pé pra fora da agencia foi abordado por dois jovens armados, dando início ao famigerado seqüestro relâmpago. Os marginais, que já sabem que o saque de dinheiro é reduzido para R$100,00 das 22h ás 6h, mantiveram a vitima como refém em seu próprio veículo e ás 6h30 sacaram aproximadamente R$900,00 com os dois cartões de banco do barbeiro Joaquim. É por esse motivo que insisto para o cliente deve reduzir o porte de cartões magnéticos.Lembre-se que o instituto do talão de cheque não terminou e pode ser muito útil numa repentina falta de dinheiro. Outro dado interessante é que a própria policia confirma que o número de ocorrências envolvendo caixas eletrônicos em shoppings e hipermercados é muito pequeno, aconselhando ao cliente de banco a efetuar os saques com cartão nesses locais.

Protegendo a sua senha dos marginais

Estava na fila do caixa para efetuar o pagamento das mercadorias em um grande Shopping de São Paulo. Na minha frente havia uma mulher carregando uma camiseta. Na hora do pagamento o caixa perguntou: “A senhora vai pagar com cheque, dinheiro, cartão de crédito ou de banco?” A moça abriu a bolsa, sacou uma bonita carteira de couro e exibiu cerca de 4 cartões de crédito e 3 de banco. O vendedor ficou espantado em ver aquela cliente com tantos cartões magnéticos e perguntou: "Desculpe-me, mas a senhora não tem medo de portar tantos cartões na carteira?" E a cliente respondeu com certa vergonha: "Sabe que eu nunca havia pensado nisso. Realmente, não estou sendo prevenida". Após este relato faço três indagações: "Quantos cartões de crédito e de banco você costuma carregar no dia a dia?" "Você sabe décor a senha de todos eles?” “E durante um assalto ou seqüestro relâmpago, onde o stress é altíssimo, você conseguiria lembrar-se de todas as senhas dos cartões?” A conclusão que desejo chegar é que: você pode evitar a maior parte das ações dos criminosos no momento em que colocar em prática uma série de medidas preventivas, que visam proteger a sua integridade física e patrimônio.

Quais os cuidados que devemos ter com cartão de crédito ou de banco? 1) No uso e escolha de senhas:

a) Não crie senhas óbvias, com sua data de nascimento ou de familiares.

b) Evite senhas seqüências, ex: 123456 ou 246810 ou 987654.

c) Nunca fale sua senha para ninguém, nem para funcionários do banco. O jeito mais simples de descobrir uma senha é olhando enquanto o cliente digita na máquina. Portanto, extrema atenção ao digitar sua senha, procurando usar o corpo como escudo.

d) Não use celular de desconhecidos para passar dados para o banco.

e) Não anote no verso do cartão a senha, nem em papeizinhos. Procure memorizar na sua mente.

2) Com seu cartão:

a) Não permita que ninguém use ou examine seu cartão, o qual não deve sair nunca de sua mão.

b) Exija que as pessoas atrás de você na fila não fiquem "pescoçando".

c) Não carregue o cartão se não for utilizá-lo.

d) Em caso de perda ou roubo, avise o banco imediatamente e registre boletim de ocorrência.

3) No seu Extrato:

a) Repare se no seu extrato não há sumiço de dinheiro, por menor que seja.

b) Tire seu extrato regularmente e preste atenção a qualquer movimentação estranha.

c) Guarde bem o extrato e rasgue antes de jogar fora.

d) Em caso de problema, avise seu banco.

4) Furto via Internet:

- Como descobrir: o dinheiro some da conta, sem explicação. Como é o golpe: Há vírus de computadores transmitidos por e-mail, que acompanham os movimentos do teclado e conseguem "ver” a senha do usuário. Os sistemas dos bancos também podem ser invadidos por piratas eletrônicos (hackers) que roubam senhas e números de contas.

5) Furto via telefone:

- Como descobrir: você nota o sumiço de dinheiro da conta, seguidos de saques em outra cidade. Como é o golpe: O criminoso liga para sua casa, como se fosse um funcionário do banco. Oferece algumas vantagens e pede sua senha pessoal. Cuidados: Nenhum funcionário de banco está autorizado a pedir sua senha. Cautela com linhas cruzadas ou sinais estranhos ao fazer operações por telefone. Ao perceber algo estranho, desligue e avise o banco.

6) Cartão Clonado: há máquinas que clonam as fitas magnéticas com as informações do correntista. Basta que o golpista clone seu cartão e observe a digitação da senha. Como evitar: Acompanhe a emissão da fatura do cartão de crédito pessoalmente. A preguiça em acompanhar a emissão da fatura pode-lhe custar indigestos problemas.

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Novelas

Carmem- de Glória Perez

Manchete - 21h30 de 5 de outubro de 1987 a 14 de maio de 1988 180 capítulos novela de Glória Perez direção de Luiz Fernando Carvalho, Nelson Nadotti e Marcos Schechtmann direção geral de José Wilker SINOPSE Carmem é uma jovem do subúrbio carioca que faz um pacto com a Pombagira prometendo servir e dedicar-se em troca de poder de sedução sobre todos os homens. José é um policial militar que ama Carmem e é amado por Micaela. Carmem é acompanhada passo a passo por Verônica, uma artista da noite, e se aproxima do poderoso Dr. Junot, um duro empresário, que acaba nas mãos de Ciro, um mau caráter com loucura pelo poder, que conhece sua condição de homossexual e usa essa informação para tirar proveito. ELENCO LUCÉLIA SANTOS - Carmem PAULO BETTI - Ciro PAULO GORGULHO - José DARLENE GLÓRIA - Verônica / Ester JOSÉ WILKER - Camilo JÚLIA LEMMERTZ - Micaela BEATRIZ SEGALL - Alzira NEUZA BORGES - pomba-gira LIANA DUVAL - Izaltina BIA SION - Creuza JOSÉ DUMONT - Aluísio MAURICE VANEAU - Dr. Junot ODILON WAGNER - César JULIANA CARNEIRO DA CUNHA - Virgínia SELMA EGREI - Nina DEDINA BERNARDELLI - Duda GUILHERME KARAN - Trajano Paulo SÔNIA CLARA - Paula CAMILO BEVILACQUA - Hélio THERESA AMAYO - Rosimar LUÍS DE LIMA - Costa TÂNIA NARDINI - Juli BRUNO GIORDANO - Ivo ROSITA TOMAZ LOPES - Madame Klotz (Edwiges Junot) NÉLIA PAULA - Semíramis HÉLIO ARY - Ary Magalhães LUIZ CARLOS ARUTIN - Pimentel CIDINHA MILAN - Pilar XALA FELIPPI - Cissa LIZANDRA CAMPOS - Manu ROSIMAR DE MELLO - Mocinha CARMEM FIGUEIRA - Deusa ELISA FERNANDES - Germana MÁRIO CARDOSO - Ribeiro ROBERTO BOMFIM - Júlio ANTÔNIO GRASSI - Pepe NIFFER CORTEZ - cigana IVAN DE ALMEIDA - Delegado Marcos de Almeida JAYME DEL CUETO - Detetive CHICA XAVIER - mãe-de-santo ODETE BARROS - cartomante VICENTE BARCELLOS - Caíque FÁTIMA FREIRE - Patrícia CARLA TAUSZ - Terezinha EDUARDO TORNAGHI - amante de Carmem MIRIAN PIRES - mãe de Verônica IVAN SENNA - Dr. Armando Castro LEONARDO JOSÉ - Dr. Brandão CLEMENTINO KELÉ - Dr. Araújo NILDO PARENTE - Dr. Geraldo Sabóia KLEBER DRABLE - Juiz VANDA LACERDA - Juiza CLÁUDIO MAMBERTI - Promotor CLEMENTE VISCAÍNO - Delegado HÉLIO SOUTO - Senador Bastos CLARICE DERZIÊ - Maria Priscila Bastos GILDA CRUZ - Gina HENRIQUE NUNES - Ricardo ROBERTO OROSCO - Roberto ALFREDO MURPHY - Pedro REBECA BUENOSILVA - Mírian Vaz LUÍS FELIPE DE LIMA - Lula Costa HUMBERTO MARTINS - repórter de TV BRENO BONIN - pescador espanhol SEBASTIÃO LEMOS - secretário do senador Bastidores A cultuada personagem de Merimée e Bizet chegou à telenovela. Escamilho, o toureiro da ópera, virou Camilo (José Wilker, numa participação especial), trocando as arenas de touros por pistas de carros de corrida. Glória Perez voltava à telenovela mostrando que tinha fôlego para sustentar uma boa história parcelada. A base da sinopse trazia elementos de sua outra novela, Barriga de Aluguel, que por essa época estava indevidamente guardada em qualquer gaveta da TV Globo. Depois de 10 anos atuando em novelas da Globo, Lucélia Santos abandonou a emissora e se transferiu para a Rede Manchete. Em entrevista ao programa Por Trás da Fama (Canal Multishow), em setembro de 2005, Glória Perez afirmou que um dos maiores absurdos que escreveu está na novela Carmem - de acordo com a matéria da jornalista Laura Mattos publicada na Folha de São Paulo:"É a própria Glória Perez quem conta a cena e ri: em Carmem, de sua autoria, um casal briga; a mulher saca um revólver e dispara seis vezes contra o marido; acaba o capítulo; no episódio seguinte, o telespectador fica sabendo que a moça 'conseguiu', a menos de um metro do rapaz, errar todos os tiros!" Uma curiosidade: Silvio Santos fez uma participação especial na novela. O apresentador abriu as portas do Programa Silvio Santos para a personagem Creuza (Bia Sion) participar do quadro Namoro na TV. Sonhadora e romântica, Creuza vai até lá solicitar um namorado através da mídia eletrônica. Carmem foi reprisada em forma compacta de 19/03 a 07/06/1990, em 69 capítulos, de segunda a sábado às 13h (e mais tarde às 13h15).

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Vida do Seu Artista

Silvio Santos

Silvio Santos, pseudônimo de Senor Abravanel, (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1930) é um apresentador de televisão e empresário brasileiro, dono do Grupo Sílvio Santos (que inclui inúmeros negócios como o Baú da Felicidade e o Banco Panamericano) e do Sistema Brasileiro de Televisão. Como apresentador do duradouro Programa Sílvio Santos, um dos programas mais antigos da televisão brasileira, tornou-se uma das mais consagradas e queridas celebridades da televisão no Brasil.

Infância e juventude

Senor Abravanel nasceu em 12 de dezembro de 1930 no bairro carioca da Lapa, filho de pais judeus chamados Alberto Abravanel (nascido na Grécia) e Rebeca Abravanel (nascida na Turquia). Aos quatorze anos, observando um camelô da cidade do Rio de Janeiro chamado "Seu Augusto", Sílvio começou a vender capas de plástico para título de eleitor e, logo depois, canetas-tinteiro. Seu sucesso nas vendas fora atribuído à sua capacidade de mesclar números de mágica e diversões com vendas, que ele fazia no horário de almoço do guarda em serviço na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua do Ouvidor. Para tanto, Sílvio Santos contava com a ajuda de seu irmão Leon, que espreitava o guarda, avisando seu irmão quando esse estava a caminho. Em uma dessas ocasiões, entretanto, o guarda apreendeu as mercadorias de Sílvio, mas reconheceu seu talento no trato com as pessoas e sua ótima voz: lhe deu um cartão para uma entrevista na Rádio Continental, que possuía estúdios na cidade de Niterói Durante o trabalho na rádio, produtores acharam o seu nome, Senor Abravanel, um tanto complicado para o grande público. Por um tempo, Senor utilizou o nome artístico Sílvio Abravanel, até chegar ao consagrado Sílvio Santos. Todos os dias, Sílvio voltava da rádio na última barca da noite. Nesta viagem ele sentia falta de algo para entreter os passageiros durante a viagem; foi quando teve a idéia de montar na barca um serviço de rádio. Para tanto, pediu a colaboração de diversos comerciantes do centro da cidade do Rio de Janeiro que, em troca da doação da aparelhagem de rádio, tinham o direito de anunciar gratuitamente nas barcas. Daí, Sílvio passou a vender os anúncios para o serviço nas barcas. Isto despertou em Sílvio a vocação de empresário. Sílvio costumava passar os domingos com os amigos na Ilha de Paquetá. A viagem durava quase duas horas, os passageiros sentiam sede, e a água que abastecia os bebedouros da embarcação não era suficiente para suprir a demanda. Sílvio teve a idéia de montar um bar na barca para a venda de refrigerantes e cerveja e, ainda, começou a organizar um bingo dentro da barca. O negócio deu tão certo que Sílvio passou a ser um dos maiores vendedores de uma grande cervejaria de São Paulo, e foi convidado a visitar a fábrica. Assim começou a história de Sílvio Santos na capital paulista.

A carreira em São Paulo

Em São Paulo, Sílvio começou a trabalhar em circos, apresentando espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. Como Sílvio Santos tinha um tom de pele muito claro, ficava vermelho com facilidade; por falar bastante, começou a ser apelidado "peru falante". As caravanas do Peru falante ficaram conhecidas na capital de São Paulo, em cidades do interior e em outros estados.

O apresentador e empresário de televisão

Logo passou à televisão, adaptando o formato dos shows, espetáculos e sorteios que fazia no circo. Seu primeiro programa, Vamos Brincar de Forca, estreou em 1962 e era transmitido pela TV Paulista, à noite. Um grande sucesso. Em 1964, passou a comandar seu programa aos domingos, das 12 às 14h. No decorrer dos anos, o formato seria expandido e aprimorado no Programa Sílvio Santos. Paralelamente, Sílvio partiu para novos empreendimentos: adquiriu de seu amigo Manuel da Nóbrega o Baú da Felicidade, empresa que vendia baús de presentes de Natal para crianças mediante pagamento em prestações. Depois de reformas no plano de negócios, a empresa ficou conhecida pela venda de carnês e sorteios. Quando a TV Paulista foi incorporada à Rede Globo, Sílvio seguiu pagando aluguel pelo seu horário dominical, revendendo o tempo dos anúncios a outras empresas. Na medida que aumentava o sucesso do Programa Sílvio Santos, Sílvio tinha ótimos resultados financeiros. Realizava sorteios de carros, móveis e eletrodomésticos, o que motivou a expansão dos negócios do grupo (Móveis Tamakavy, concessionária de veículos Vimave). Porém, no início dos anos 70, Boni e Walter Clark, diretores da Rede Globo, promoveram reformas no padrão de qualidade da emissora, investindo em filmes, esporte, jornalismo e novelas. Para os executivos, o programa de Sílvio Santos destoava da grade de programação. O apresentador quase saiu da emissora em 1972, mas o próprio Roberto Marinho o convenceu a ficar, renovando contrato por mais quatro anos. Por este contrato, Sílvio não poderia ser acionista ou dono de nenhuma outra emissora de televisão, o que motivou sua saída da Globo. Dessa forma, a partir de 1976, Sílvio começou a comprar horários na Rede Tupi, assegurando a transmissão nacional de seu programa, ao mesmo tempo que lutava politicamente para obter seus próprios canais de televisão

A criação da TVS e a formação do SBT

No dia 22 de outubro de 1975, o presidente Ernesto Geisel assinou o decreto 76.488, outorgando a Sílvio Santos o canal 11 do Rio de Janeiro. Sílvio passou a transmitir seus programas simultaneamente na Tupi e na TVS (TV Studios). Depois da falência da Rede Tupi, em 1980, o Programa Sílvio Santos em São Paulo foi transferido para a Rede Record. Durante os anos 80 Sílvio chegou a ser dono de 50% da emissora do empresário Paulo Machado de Carvalho. Todavia, Sílvio planejava ter uma rede nacional de televisão, produzir uma programação completa e usar o canal para seus sorteios e promoções. Ver artigo principal: SBT Em 1981, através de um lobby com a primeira-dama Dulce Figueiredo, com quem tinha longas conversas por telefone, Sílvio Santos obteve a licença para operar o canal 4 de São Paulo, que se tornou a TVS da capital paulista. A partir das emissoras do Rio e de São Paulo, surgiu o embrião do SBT. A rede se expandiu rapidamente através de afiliações, mas o Programa Sílvio Santos continuava sendo transmitido simultaneamente pela Record, especialmente para alcançar o interior de São Paulo. A marca SBT passou a ser usada em toda a rede em fins dos anos 80.

Doença nas cordas vocais

Em 1987, Sílvio teve problemas com a voz, ficando praticamente afônico por alguns dias. Teve suspeita de câncer na garganta, não divulgada ou confirmada. Sílvio chegou a interromper um de seus programas para transmitir depoimentos emocionados e lembranças da sua carreira, incluindo particularidades sobre suas relações com o pessoal do Exército (na juventude, Sílvio servira como paraquedista). Sílvio teve que fazer um tratamento no exterior e ficou algumas semanas sem gravar os seus programas dominicais, causando preocupação de seus fãs quanto ao seu real estado de saúde. Mais tarde, Orestes Quércia, governador de São Paulo, gravou longo depoimento congratulando Sílvio Santos pelo retorno, salientando a ausência sentida por todos os telespectadores. Sílvio não voltaria a ter problemas sérios com a voz, mas temeu por seu próprio futuro como apresentador. Em 1988, Sílvio assegurou a permanência de Gugu Liberato no SBT, cobrindo uma proposta da Globo. Gugu passou a apresentar alguns quadros do Programa Sílvio Santos e sua participação cresceu expressivamente nos anos 90, com o sucesso do Domingo Legal. Outros quadros passaram a ser comandados por Celso Portiolli e por outros apresentadores.

A venda da Record

Em 1990, Sílvio Santos e Paulo Machado de Carvalho vendem a Rede Record para Edir Macedo. Neste momento, Sílvio já tem o SBT consolidado nacionalmente, o que tornava desnecessária a retransmissão do Programa Sílvio Santos pela Record. Segundo se conta, Sílvio não queria vender a sua parte da Record, mas foi convencido a isto depois de uma conversa telefônica com o presidente Fernando Collor de Mello. Contudo, o canal 9 do Rio de Janeiro, antiga Record, continua sob seu comando com o nome de TV Corcovado até ser vendido para o Grupo Martinez. A própria Record, especialmente de 2005 em diante, se tornou uma feroz concorrente do SBT. Controlando a programação com mão de ferro, Sílvio Santos costuma promover reformas-surpresa na grade do SBT, trocando horários, introduzindo e cancelando atrações de forma surpreendente até para os funcionários da emissora.

Grupo Silvio Santos

O Grupo Sílvio Santos é formado por 34 empresas, com cerca de vinte mil funcionários, incluindo o Baú da Felicidade, a rede de lojas do Baú, a Liderança Capitalização (que opera a Tele-Sena), o Hotel Jequitimar e empreendimentos agropecuários, O Banco Panamericano recebeu propostas de compra em 2004 e 2005 por grupos financeiros do Brasil e do exterior, mas Sílvio Santos não abriu mão do negócio. Apesar de tido como um "comprador nato", Sílvio se desfez de algumas empresas nos anos 80: o CLAM (Clube de Assistência Médica), o plano de aposentadoria privada Aposentec e as lojas de móveis Tamakavy. Sobre o CLAM, Sílvio reiterou ser muito difícil administrar uma empresa de saúde e que se sentiria indiretamente responsável por falhas que provocassem morte ou graves danos.

Rumores de venda do SBT

Em julho de 2003, enquanto estava em férias na cidade de Orlando, Flórida, Sílvio Santos concedeu uma entrevista à revista Contigo! revelando que tinha uma doença terminal e que restavam-lhe apenas seis anos de vida. Por isso, Sílvio havia vendido o SBT para um consórcio formado por Boni e pela rede mexicana Televisa. Alguns dias mais tarde, Sílvio desmentiu suas declarações nos programas Boa Noite, Brasil, apresentado por Gilberto Barros na Rede Bandeirantes, e no Domingo Legal. Disse que respondeu à entrevista em tom de brincadeira diante da insistência do repórter, e que acreditava que a revista notaria sua intenção. No entanto, Contigo! decidiu publicar a matéria transcrevendo ipsis litteris as declarações de Sílvio Santos, ao mesmo tempo que punha em dúvida as declarações do entrevistado. Sílvio dizia, por exemplo, que estava se locomovendo em cadeira de rodas. A revista mostrou fotos do período que mostram o empresário andando normalmente.

Família e Sucessão

Silvio foi casado com Cidinha, que morreu de câncer na década de 1970, com quem teve duas filhas: Cíntia e Sílvia. Desde então, Sílvio vive com Íris, esposa de seu segundo casamento, realizado no final da década de 1970 e suas filhas deste casamento: Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata. Íris Abravanel (nascida em 1949) é uma empresária brasileira, dona da empresa Sister's in Law. Sílvio tem tido uma relação tumultuada nos últimos anos com a esposa e as filhas, que se tornaram protestantes. Sílvio, de origem judaica, chegou a se separar por breves períodos, quando morou em uma casa que tem nas proximidades do Ibirapuera. Em 2006, durante as comemorações dos 25 anos do SBT, Sílvio afirmou oficialmente estar preparando sua filha Patrícia Abravanel para sucedê-lo nos negócios da família. Em 2008 , Daniela Beiruty assume o comando da emissora

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Entrevista Imprevista

com: Marlene Matos

Quatro anos e cinco meses depois de sair da Band, seu último emprego em uma TV nacional, Marlene Mattos resolveu falar abertamente sobre tudo. A conversa com a diretora que ficou nacionalmente conhecida por transformar Xuxa Meneghel em um fenômeno aconteceu em um canteiro de obras no Clube Ginástico Português, na Barra. Lá, Marlene comanda a reforma do espaço que arrendou para abrigar duas casasde festas e a escola de futebol de Ronaldinho Gaúcho. Depois de uma negociação de meses, Marlene só aceitou falar após confirmar sua volta à televisão. Ela será a diretora de um programa com Netinho de Paula no SBT. Muito simpática e afetuosa, ela admitiu que foi rude no passado, revelou ter problemas financeiros e, lógico, falou de Xuxa e Sasha, sua afilhada. Hoje, a Rainha dos Baixinhos completa 46 anos.

Você já assinou contrato?

Não, por causa de um documento mas está tudo certo. Vou dirigir o Netinho.

Como é a sensação de voltar à TV?

É muito boa… Escutei ontem no SBT mais de trinta pessoas me dizendo “seja bem vinda”. Desde o Stoliar(Guilherme, superintendente comercial do SBT) à filha do Silvio Santos… Eu pensei: “Eu fiz um bom trabalho na TV”. Eu olho para trás e vejo que deixei uma herança.

Como vai ser o programa?

Vai ser aos sábados, terá três horas de duração e, óbvio, terá aquele quadro “Um dia de princesa”. A previsão é que estreie na segunda quinzena de maio. Os concorrentes são fortes, Luciano Huck (Globo) e Rodrigo Faro (Record)…É uma briga boa… O Luciano é meu amigo, ele melhorou muito dos primeiros programas para hoje. Ele está humanizado. Quando ele veio de São Paulo, ele tinha imagem de “maurício”, paulista, rico… Hoje, ele se importa com as pessoas. Você sente na forma dele abraçar que não é artificial.

Você tem amigos?

Neste tempo todo, eu descobri que, mesmo com aquele ar de durona, o que eu sei fazer melhor é amigos.Aquele bando de gente que me cercava, eu sabia o que eles queriam… Nesse tempo, eu fiz algumas besteiras, perdi dinheiro, fiquei em situação difícil, de dificuldade financeira… Fiquei mesmo! E falei com alguns amigos, e eles nem me perguntaram como eu iria pagar. Amigo que mandou o dinheiro em pacote, botou na conta….

Como você perdeu dinheiro?

Eu sou uma pessoa que sei ganhar dinheiro para os outros, mas não fui de ganhar dinheiro para mim. Eutinha um apartamento, um sítio e uma fazenda. Eu vendi meu sítio e meu apartamento, só tenho minha fazenda, mas eu vou vender também.

Você mora de aluguel?

Moro.

Qual foi o pior período de dificuldade financeira?

Eu tenho pavio curto. Não gosto de ser usada. Fui para a Band como uma aposta minha. Eu gosto de me aventurar. Eu tinha contrato de dois anos, mas eu vi, a certa altura, que eu não estava feliz.

E o seu salário no SBT?

É bom…

Tem dinheiro seu aqui neste empreendimento?

Tem dinheiro dos meus dois sócios.

Você está organizada financeiramente?

Eu diria para você que o que devo tenho como pagar.

Você deve?

Claro! Mas tenho como pagar, vou vender minha fazenda… E as pessoas a quem devo sabem que eu vou pagar.

Ah, são pessoas, não são instituições financeiras?

Tem um banquinho aqui, outro ali, eu negocio…. As pessoas imaginam que você saiu da separação com a Xuxa cheia de dinheiro.Eu era diretora, eu tinha um salário da Globo. Não quero culpar ninguém. Eu tomei as decisões e tenho queassumir as consequências.

Você não era funcionária da Xuxa?

Não, eu ganhava uma participação…

Você saiu com tudo o que tinha direito?

A Xuxa não me deve nada nem nunca deveu.

Te respondi à pergunta?

Você se arrepende de ter saído da Globo?

Eu queria ter mais cinco minutos para decidir de novo.

Você é pavio curto?

É. Não gosto das pessoas que acham que eu não sou capaz de fazer alguma coisa que eu sei que faço bem.

A Marlene de hoje é diferente da Marlene da época da Xuxa?

Eu sou mais tolerante.

Muita gente tinha medo de se aproximar de você.Quem tem medo de mim é porque não confia em si mesmo. Eu não tenho medo de ninguém. Você nunca foi de meias palavras…Não mesmo! Não é não! Você disse mais “nãos” na sua vida?Acho que não. As pessoas quando te veem na rua não falam da Xuxa?Não. A sua imagem não está ainda associada à Xuxa?Será? Marlene, você criou a Xuxa!Nós nos criamos. Nós criamos um trabalho. Foi um bom “case”, o que quer dizer, foi tudo criado. A gente teve muita sorte. Como você avalia o programa da Xuxa?Eu não vou avaliar uma coisa que eu não faço. Mas você avaliou o programa do Luciano.Mas eu vejo o Luciano, a Xuxa, eu não vejo. Nunca viu?Já vi uma vez, mas não vi com olhar crítico. Então, não posso avaliar. A Xuxa fala melhor para a criança ou para o jovem?Eu não quero opinar sobre a Xuxa. Mas essa não foi uma das razões da separação de vocês?Uma das causas da nossa discussão é que a Xuxa só queria trabalhar para criança. Ela era dona da mão de obra dela. A artista era ela. Nós não tínhamos que trabalhar mais juntas. Você olha hoje e diz: você estava certa?Se ela estiver feliz, ela está certa. E você acha que ela está feliz?Não sei. Você é madrinha da Sasha. Você tem contato?Não. Qual foi a última vez?Faz bastante tempo. Você sente falta?( 5 segundos de silêncio) Acho que é uma boa pergunta. (Mais silêncio). Como a Sasha é pública, eu acompanho a vida dela na “Caras”… Mas isso é uma resposta cretina que eu estou dando. É… Hoje, eu diria para você: eu me acostumei a não ter contato com a Sasha. Eu não tenho contato com a mãe dela. Ela temque ser a melhor amiga da mãe dela. Outro dia eu vi uma entrevista dela e achei bem legal, com 10 anos ela me pareceu bem adulta. Eu espero que elas sejam as melhores amigas. Eu sei como a Xuxa queria tê-la. Soube que você mandou um cachorro para Xuxa e ela devolveu. É verdade?Não foi devolvido. Não sei se ficaram com o cachorro. Se você me perguntar se a Xuxa seria capaz de fazerisso, eu diria que não. Você soube que ela me devolveu? Eu ouvi dizer… Vocês tiveram uma relação. Depois de um tempo separadas, a mágoa entre vocês parece não ter passado. Eu diria para você que Xuxa não tem nada para me perdoar. Eu não tenho que perdoar a Xuxa por nada. Ascoisas têm início e fim. Elas acabam e acabou. Você gostaria de vê-la em um horário mais nobre?As pessoas têm que ser responsáveis por suas escolhas. Mas você não fica feliz em vê-la fora do ar muito tempo.Isso não quer dizer nada para mim. A Xuxa foi a minha melhor amiga do meu passado. Depois da minhaavó, a Xuxa foi a pessoa que eu mais amei na vida. Mas ela está no passado. Mas isso não é triste?Mas é vida que segue. Você se arrepende de quê?Me arrependo de não ter trazido um sobrinho meu do Maranhão para estudar no Rio. Ah, e me arrependo deter perdido a linha algumas vezes. Eu já vi você gritar com a Xuxa por causa de um chiclete que ela mascava. Você gritava com pessoas que o Brasil idolatra.O Brasil idolatra porque não conhece essas pessoas de perto, mascando chiclete… Você gritava no estúdio. Não podia ser no ponto?Ela não usava ponto. Mas antes de chamar a atenção eu pedia na educação, mas ela insistia. Você pegou pesado com algumas pessoas?Algumas broncas não foram desnecessárias, mas exageradas. Hoje, sou mais tolerante porque tenho maistempo. Nunca tive vergonha de pedir desculpas.

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Notícia da Semana

Polícia Federal prende dona da Daslu e mais 2 envolvidos em esquema de sonegação

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira, além da dona da Daslu, Eliana Tranchesi, outras duas pessoas acusadas de crimes financeiros: Antonio Carlos Piva de Albuquerque, irmão de Eliana, e Celso de Lima, da importadora Multimport. As prisões foram realizadas em cumprimento de sentença judicial condenatória da 2ª Vara da Justiça Federal, em Guarulhos (Grande SP).

Entenda o caso de fraude e sonegação na Daslu

Ao todo são sete mandados de prisão expedidos, mas apenas três foram efetuados até as 10h30. O Ministério Público Federal pediu a condenação do grupo em abril do ano passado por sonegação fiscal, após a conclusão das investigações da operação Narciso, deflagrada em 2005. Por meio de nota, a defesa da empresária informou que deve entrar ainda nesta quinta-feira com um pedido de habeas corpus. De acordo com a advogada da Daslu, Joyce Roysen, a defesa ainda procura ter acesso à sentença. "Estamos certos de que Eliana Tranchesi terá sua liberdade imediatamente devolvida pelo Poder Judiciário", disse Roysen, por meio de nota. Fernando Donasci/Folha Imagem A empresária Eliana Tranchesi, da Daslu, durante entrevista na loja em SP em 2005 A Polícia Federal confirmou os nomes de outros dois acusados, donos de importadoras envolvidas no esquema, mas que ainda não foram presos: André Beukers (Kinsberg) e Roberto Fakhouri Junior (Todos os Santos). O IML (Instituto Médico Legal) confirmou que Tranchesi fez exame de corpo de delito na manhã desta quinta-feira. Depois disso, ela foi conduzida ao Carandiru, para um presídio feminino na zona norte da capital paulista.

O caso

A crise da loja mais luxuosa do país começou em julho de 2005 com uma megaoperação (chamada Narciso) da Polícia Federal e da Receita Federal, que resultou na detenção, por 12 horas, de Eliana Tranchesi e na apreensão de documentos. À época, Antonio Carlos Piva de Albuquerque, irmão de Eliana, ficou preso por cinco dias, sendo liberado e preso novamente em 2006. A maior butique de luxo do país é acusada de importação irregular. A empresa teria construído um esquema para subfaturar importações com o objetivo de sonegar impostos. No esquema, a Daslu seria a responsável pela negociação, compra, escolha e pagamento de mercadorias no exterior e, após tais atos, entravam em cena as importadoras ("tradings"), que eram responsáveis pela falsificação de documentos e faturas destinados a permitir o subfaturamento do valor das mercadorias. Em dezembro de 2005, na esteira da investigação, a Receita apreendeu R$ 1,7 milhão em bolsas das marcas Chanel e Gucci importadas pela Columbia. Etiquetas da trading estariam sobrepostas às da Daslu no contêiner que foi fiscalizado pela Receita. Ao ocultar o nome da Daslu, a loja deixaria de ser contribuinte de IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados) de 10% sobre o valor da venda do produto. Só esta suposta sonegação alcança ao menos R$ 330 mil. Durante o processo, a defesa de Eliana Tranchesi e Piva de Albuquerque jogou a responsabilidade pelo esquema para as importadoras, alegando que os irmãos nada sabiam. Autoridades americanas, porém, obtiveram das empresas Marc Jacobs, Donna Karan e Ralph Lauren as faturas originais de venda de mercadorias à Daslu, atestando inúmeras negociações realizadas por tais grifes diretamente com a butique brasileira, além dos preços reais praticados. Em outro capítulo do caso, em abril de 2008, o Ministério Público Federal em Guarulhos pediu a condenação de sete envolvidos no suposto esquema de importações fraudulentas. No processo, foram pedidas as condenações de Tranchesi, de seu irmão e cinco donos de quatro importadoras. Na ocasião, Joyce Roysen, advogada da empresária, afirmou que as provas de acusação são "escassas e insuficientes" para a condenação dos acusados.

Silvio Santos é convencido a tirar o "Olha Você" do ar

O programa “Olha Você” deixa a grade do SBT e será substituído pela sessão “Quem Não Viu Vai Ver”. Até maio, serão reprisados no horário o humorístico “Ó Coitado” e “Nada Além da Verdade”, que servirão como uma espécie de “esquenta” para a grade que entrará no ar em maio. O “Olha Você” deixará de ser produzido porque sua audiência é considerada muito pequena para a emissora (o programa chegou a ficar em último lugar) e o faturamento não atende ao investimento realizado. A revista eletrônica, que ficou no ar durante 7 meses, estreou como uma cópia fiel do “Hoje em Dia”, mas sofreu várias modificações na tentativa de conquistar o público. A equipe de produção será reaproveitada em outros projetos e os apresentadores com contrato ficarão à disposição da emissora. Silvio Santos foi convencido por diretores do SBT a acabar com o “Olha Você” e apostar em outro formato para o período da tarde.

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